30 de jan. de 2017

JENNIE EVANS MOORE SEYMOUR - PIONEIRA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL

William e Jennie Moore
Antes do grande avivamento na história americana oriundo do movimento na Rua Azusa em 1906, Deus escolheu Jennie Evans Moore Seymour para participar dele.

Jennie é provavelmente a primeira mulher a falar em línguas em Los Angeles. Nasceu em Austin, Texas, em 10 de março de 1874, filha de Jackson e Eliza Moore

Jennie saiu da sua terra natal para procurar emprego em Los Angeles como criada. Depois ela começou a cozinhar para uma influente família branca que morava na Rua Bonnie Brae 217.

William J. Seymour chegou em Los Angeles em fevereiro de 1906, ele tinha saído da Holiness Church onde ele foi convidado para pregar. Depois começou seu ministério para um pequeno grupo de crentes na casa de Richard and Ruth Asberry na Rua Bonnie Brae 214. Na maioria das vezes eles adoraram com um grupo de afro-americanos, eventualmente brancos participavam também.

Jennie vivia próximo da rua e regularmente frequentava as reuniões. Ela tinha recebido uma visão de três cartões. Cada um tinha duas línguas escritas neles. Os seis idiomas foram francês, espanhol, latim, grego, hebraico e hindu.

Em 06 de abril de 1906, um homem chamado Edward Lee espontaneamente explodiu falando em línguas estranhas depois de Seymour ter orado por ele. Naquela noite Seymour testificou Lee falando em línguas mais uma vez, e os crentes foram compelidos a ficar de joelhos.

Jennie caiu no chão e imediatamente começou a falar nos seis idiomas que ela tinha visto nos cartões da sua visão. Cada recado em línguas foi interpretado em inglês. Depois disso, Jennie, que nunca tinha tocado piano antes, se dirigiu ao teclado e tocou o instrumento enquanto cantava em línguas.

O avivamento continuou e William Seymour alugou um armazém abandonado na Rua Azusa 312 e iniciou a Missão da Fé Apostólica. Os cultos continuaram durante os sete dias da semana por mais três anos.

Jennie continuou a tocar piano nos cultos e tornou-se uma evangelista, missionária e líder de louvor. Ela casou com Seymour em 13 de maio de 1908.

As reuniões continuaram na congregação da Rua Azusa até a morte de William Seymour em 28 de setembro de 1922. Jennie foi, segundo ela própria, “uma evangelista de poder e grandemente amada por todos”, “assumiu a liderança da igreja”.

Ela continuou se reunindo com fidelidade na sua casa situada na Rua Bonnie Brae até a saúde dela se deteriorar. Ela morreu em 2 de julho de 1936.

A casa em que Jennie morou e realizou culto é hoje um museu de propriedade da Igreja de Deus em Cristo. O piano que ela tocou debaixo de unção do Espírito ainda pode ser visto.



*Glenn Gohr (Livre tradução do inglês)

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