O Brasil vive um momento
histórico. Mais de um milhão de pessoas foram às ruas para protestar,
inicialmente, contra o aumento das passagens de ônibus nas principais cidades
brasileiras, mas a indignação das pessoas com o poder público estava tão
elevada que outros temas entraram na (imensa) pauta de reinvindicações.
Devido à essa múltipla demanda os
analistas políticos tiveram uma certa dificuldade de entender o fenômeno e o
porquê da revolta. Na realidade o que os brasileiros querem é mudança, pois
ninguém aguenta mais falta de saúde, educação e segurança somados a péssima
prestação de serviço público e a farra nababesca de “nossos” representantes
políticos. Até então alheios a indignação popular.
Em princípio os políticos
menosprezaram o movimento devido aos seus múltiplos objetivos o que tendenciava
enfraquecê-lo. Ocorre que essa é, na verdade, a força desse movimento popular.
Tivemos o prazer de marchar nas
ruas de Maceió com as aproximadas 30 mil pessoas (apesar dos dados oficiais reduzirem
esse número) e contemplamos de perto a força de um movimento legítimo, puro e
heterogêneo.
Tal como muitos que estavam lá,
podemos até não concordar com a totalidade das demandas exibidas nos cartazes,
mas não deixaremos de nos juntar ao grito das ruas que querem mudança e
respeito.
Hoje o movimento tende a se
fortalecer a cada nova demanda conquistada, pois como num passe de mágica,
despertamos do sono e percebemos o que já expunha nossa Lei Maior: “todo poder
emana do povo”.
Afinal,
#VerásQueUmFilhoTeuNãoFogeALuta
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