Em 2010 faz 100 anos que Clara Zetkin (imagem ao lado) propôs e foi aprovado durante o Congresso Internacional das Mulheres na Noruega a criação de um dia internacional de proteção aos direitos das mulheres.
A data foi escolhida em homenagem a 129 mulheres que em 8 de março do ano de 1857 foram literalmente queimadas pelo seu patrão, proprietário da fábrica Cotton em Nova Iorque, simplesmente por exigirem um mínimo de dignidade aos deploráveis teares.
Ontem um "jornalista" alagoano afirmou que a violência contra as mulheres começa na Bíblia Sagrada (sic). Esse jornalista já chegou a afirmar que Jesus operou apenas uma dezena de milagres quando esteve da terra. Não precisa explicar que como teólogo leigo ou jornalista é um fracasso total.
A maioria dos jornalistas não querem que leigos se metam a jornalistas, mas infelizmente alguns "jornalistas" se metem a tudo, inclusive a teólogos leigos. Santa paciência.
Temos plena convicção que a Bíblia Sagrada estabeleceu princípios universais sobre a igualdade entre as pessoas, elevando a dignidade de todas as mulheres.
Nesta data, aplaudo as mulheres edificadoras, sábias, valorosas e portadoras de uma fé genuína.
Um comentário:
Olá, Felipe!
CARTA ABERTA AOS PASTORES FILIADOS À CGADB
Aos pastores e teólogos filiados a Convenção Geral da Assembleia de Deus no Brasil.
Corro o risco de me passar como alguém em defesa do Malafaia, devido aos episíodio de Morris Cerullo e Mike Murdock no programa Vitória em Cristo, recentemente, mas não me importo com a minha imagem. A minha defesa é do povo, em favor da Palavra pregada com clareza, da verdade na sua inteireza e proferida com muita coragem.
Longe de mim parecer fazer apologia da miséria e da pobreza. Longe de mim parecer fazer apologia da avareza e da ganância. Longe de mim parecer fazer apologia da Teologia da Prosperidade.
Pois é, observo que é isto que acontece no meio cristão brasileiro. Os pregadores deixaram de fugir da aparência do mal. Muitos têm a vida próspera financeiramente, entendem o sentido da prosperidade vinda do esforço nos estudos e trabalho honesto, e são abençoados devido tal saber, mas não explicam ao povo mais simples qual é o caminho da bênção material. Tudo em nome da manutenção do seu nome ligado à “boa fama ortodoxa”.
A pregação com ambiguidade é torpe!
Com tristeza, neste semana, encontrei uma pessoa assembleiana, que reclamava de um pastor que pediu ofertas para a construção de uma grande garagem num templo-sede situado em nossa cidade de São Paulo. Para a irmãzinha, a solicitação das ofertas ao projeto da garagem era algo extremamente pecaminoso, pois, segundo ela, automóvel e garagem são vaidades, luxo que a carne corrompida pelo pecado quer ter. “Crente santo não precisa de carro, vai ao culto através de lotação pública ou caminhando”, disse ela, bem enfática. Chorei por dentro com um riso no rosto, porque as lamúrias dela mereciam meu respeito.
Daí, depois, fiquei pensando: que geração é esta que está formada e que estão formando em nossas igrejas? Fala-se tanto contra prosperidade, sendo que a Bíblia não condena gente próspera, não condena o dinheiro.
Por que não aparecem pregadores corajosos, saídos dos seminários da AD, revelando toda sua capacidade espiritual e intelectual para distinguir publicamente o rico avarento do rico mão-aberta? Porque eles não explicam aos mais simples que Deus não condena a fortuna vinda do trabalho honesto? Porque não esclarecem que o coração avarento e ganancioso é pecador e que estes adjetivos também são aplicáveis aos “pés-rapados”?
Tem gente sofrendo porque não possui dinheiro para comprar remédios! Isto é bênção? Muitos crentes humildes pensam que sim, estão morrendo alegremente porque estão enganados pensando que o sofrimento que os atinge é por amor a Cristo! Estão neste cenário triste porque pregadores prolixos não se cansam de pregar contra a prosperidade!
Tem gente, como esta irmã que eu citei, pensando que a posse de um carro novo, condução vinda do suor honesto de alguém pós graduado e com uma excelente profissão, é vaidade de gente carnal!
Qual é o texto bíblico que nos afirma que ser próspero é pecado? Existe? Não.
Quando os ilustres pregadores assembleianos vão perder o medo de arranhar suas imagens e colocar os pingos nos ís, conforme está nas Escrituras? Quando descortinarão o hebraico e o grego plenamente?
Um dia Deus irá cobrar de quem sabia fazer o bem, teve a oportunidade de fazê-lo e não o fez.
Passou da hora de distinguir prosperidade bíblica da Teologia da Prosperidade!
Abraço, na paz de Cristo.
E.A.G.
http://belverede.blogspot.com/
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