13 de out. de 2014

AD elege 23 deputados estaduais e federais


A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) conseguiu eleger nas eleições deste ano 23 deputados federais, um a mais do que no pleito de 2010, e 23 deputados estaduais. O resultado poderia ser maior, porém alguns candidatos bem votados não conseguiram se reeleger por causa da regra do coeficiente eleitoral, o que fez com que outros menos votados entrassem em seus lugares. Houve o caso também de atuais deputados que, por questões pessoais, desistiram de se candidatar neste ano. Abaixo, seguem os dados dos eleitos fornecidos pelo Conselho Político da CGADB:

Acre – Nenhum eleito.

Alagoas – Nenhum eleito.

Amapá – Mesmo sendo a quinta mais votada no Estado, com 17.542 votos, a deputada federal assembleiana Fátima Pelaes (PMDB) não ficou entre os oitos eleitos devido à regra do coeficiente eleitoral. Candidatos com 1,5 mil a 7,5 mil votos a menos que ela entraram em seu lugar.

Amazonas – Deputado federal: Silas Câmara (PSD), com 166.218 votos, o segundo mais votado no Estado. Mesmo com 69.708 votos, o assembleiano Sabino Castelo Branco (PTB) não entrou. Eram oito vagas e ele ficou em nono. Deputado estadual: reeleito Wanderley Dallas (PMDB), com 28.297 votos.

Bahia – Erivelton Santana (PSC) foi reeleito deputado federal com 74.836 votos. O pastor Sargento Isidório (PSC) foi reeleito deputado estadual com 123.234 votos, o segundo mais votado em todo o estado. Foram eleitos também deputados estaduais os assembleianos Carlos Ubaldino (PSD), com 45.548 votos, e Ângela Souza (PSD), com 41.013 votos.

Ceará – Ronaldo Martins (PRB) foi reeleito deputado federal com 117.930 votos. Dra. Silvana (PMDB) foi reeleita deputada estadual com 41.449 votos.

Distrito Federal – Pastor Ronaldo Fonseca (PROS) foi reeleito deputado federal com 84.583 votos, o quarto mais votado no DF.

Espírito Santo – Foi eleito deputado estadual Euclério Sampaio (PDT) com 23.033 votos.

Goiás – Foram reeleitos os deputados federais João Campos (PSDB), com 107.344 votos, o nono mais votado no Estado; e Fábio Souza (PSDB), com 82.204 votos. Lincoln Tejota (PSD) foi reeleito deputado estadual com 45.091 votos.

Maranhão – Eliziane Gama (PPS) foi a deputada federal mais votada em seu estado, com 133.575 votos. Cleber Verde (PSDB), com 105.243, foi o quarto mais votado.

Mato Grosso – Foi eleito deputado federal o professor Victório Galli (DEM), com 64.691 votos. Como deputado estadual, Sebastião Rezende (PR) foi reeleito com 45.016, o terceiro mais votado.

Mato Grosso do Sul – Lídio Lopes (PEN) foi reeleito deputado estadual com 23.643 votos.

Minas Gerais – Foram reeleitos deputados estaduais Rosangela Reis (PROS), com 58.725 votos, e Ivair Nogueira (PMDB), com 53.708 votos.

Pará – Júlia Marinho (PSC) foi eleita deputada federal com 86.949 votos. Raimundo Santos (PEN) foi reeleito deputado estadual com 44.452 votos.

Paraíba – Nenhum eleito a deputado federal.

Paraná – Foram reeleitos deputados federais o pastor Hidekazu Takayama (PSC), com 162.952 votos, o quinto mais votado no Estado; e o delegado Fernando Francischini (SD), com 159.569 votos, o sexto mais votado. Para deputados estaduais, a assembleiana Mara Lima (PSDB) foi reeleita com 43.549 votos e Felipe Francischini foi eleito com 35.842 votos.

Pernambuco – Foram reeleitos deputados federais o pastor Francisco Eurico (PSB), com 233.762 votos, o segundo mais votado do Estado; e Anderson Ferreira (PR), com 150.565. Para deputado estadual, destaque para o presbítero Adalto Santos (PSB), o segundo mais votado no Estado, eleito com 158.874 votos. André Ferreira (PMDB) também foi eleito deputado estadual com 74.448 votos.

Piauí – Nenhum eleito.

Rio de Janeiro – Foi reeleito deputado federal Washington Reis (PMDB), com 103.190 votos. Também foi eleito à Câmara Federal Sóstenes Cavalcante (PSD), com 104.697 votos. Para deputados estaduais, foram eleitos Samuel Malafaia (PSD), com 140.148 votos, quarto mais votado no estado; e Edson Albertassi (PMDB), com 61.549 votos.

Rio Grande do Norte – Foi eleito deputado federal o pastor Antônio Jácome (PMN), com 71.555 votos. Seu filho Jacó Jácome (PMN) foi eleito deputado estadual com 28.620 votos. Também foi eleito deputado estadual Albert Dickson (PROS), com 37.461 votos.

Rio Grande do Sul – Ronaldo Nogueira (PTB) foi reeleito deputado federal com 77.017 votos.

Rondônia – Foram reeleitos deputados federais Marcos Rogério (PDT), com 60.780 votos, o segundo mais votado no Estado; e Nilton Capixaba (PTB), com 42.353 votos. Devido à regra do coeficiente eleitoral, mesmo com 25.204 votos, Agnaldo Muniz não pode se eleger.

Roraima – Carlos Andrade (PHS) foi eleito deputado federal com 6.733 votos.

Santa Catarina – Foram reeleitos deputados estaduais Ismael dos Santos (PSD), o terceiro mais votado no Estado, com 66.818 votos; e Kennedy Nunes (PSD), com 44.019 votos.

São Paulo – Foram reeleitos deputados federais o pastor Paulo Freire (PR), com 111.300 votos; o pastor Marco Feliciano (PSC), com 398.087 votos, o terceiro mais votado no Estado; e Gilberto Nascimento (PSC), com 120.044 votos. Para deputados estaduais, foram eleitos Marta Costa (PSD), com 101.544 votos, e pastor Adilson Rossi (PSB), com 47.428 votos.

Sergipe – Foi eleito deputado estadual o pastor Antonio dos Santos (PR), com 31.219 votos.

Tocantins – Ninguém eleito.

Fonte: CPADNews

10 de nov. de 2013

Pastor se sacrificou para evangelizar durante naufrágio do Titanic

No dia 10 de abril de 1912, o navio Titanic partiu de Southampton, no Reino Unido, para sua viagem inaugural, que seria também sua última viagem. Porém, quarto dias após iniciar sua viagem, o navio se chocou em um iceberg e naufragou, entrando de maneira triste na história como a maior catástrofe marítima de todos os tempos ceifando a vida de 1.517 pessoas.

Entre as milhares de pessoas que perderam suas vidas no trágico acidente está o reverendo John Harper, que viajava para fazer uma visita e pregar na Moody Church em Chicago. Porém, devido ao trágico fim da viagem inaugural do Titanic, Harper nunca chegou ao seu destino, mas teve os momentos finais do navio como seu último campo missionário.

John Harper nasceu em uma família de cristãos devotos em 29 de maio de 1872, em Renfrewshire, na Escócia. Aos 13 anos professou a fé em Cristo e começou a se dedicar às Escrituras com um zelo pelas almas era tão intenso que aos 17 anos já estava pregando nas esquinas de sua cidade natal, enquanto se sustentava trabalhando em uma fábrica local. Depois de pregar na rua por cinco ou seis anos, ele foi ouvido pelo Rev. EA Carter da Missão Batista Pioneira em Londres, que o convidou a trabalhar em temo integral em Goven, na Escócia.

Na época de sua viagem a Chicago, Harper havia decidido reservar passagens no navio RMS Lusitania, mas, com o cancelamento da viagem desse navio reservou passagens de segunda classe no próximo navio que partiria para os Estados unidos. Então, em 10 de abril de 1912, ele embarcou no RMS Titanic junto à sua filha de 6 anos, Annie Jessie, e sua sobrinha, Jessie Wills Leitch.

Então, na noite do dia 14 de abril, o rev. Harper foi despertado pelo som do iceberg rasgando o casco do navio. Ele acordou sua filha, envolveu-a em um cobertor e, quando se tornou evidente que o navio afundaria, com lágrimas nos olhos, ele beijou sua filha, e a entregou junto de sua sobrinha a um tripulante que as colocou em um bote salva-vidas.

Como Annie e Jessie entraram no bote salva-vidas e estavam em segurança, Harper virou-se e olhou para o seu novo campo de missão: o grande número de pessoas que teriam poucos momentos de vida por causa do naufrágio. Testemunhas relatam que após o navio se partir e cerca de 1500 pessoas serem lançadas às águas geladas do mar, o rev. Harper passou seus últimos momentos nadando de pessoa para pessoa perguntando sobre o estado de suas almas e proclamando a verdade do evangelho, especialmente por meio de Atos 16:31.

Harper nadou até um homem que estava agarrado a um pedaço dos destroços e lhe perguntou: “Você está salvo?” O homem respondeu que não. Ao ouvir isso, Rev. Harper tentou levar o homem a Cristo, mas o homem recusou. Rev. Harper tirou o colete salva-vidas e deu para o homem e disse: “Aqui, então, você precisa disso mais do que eu …”, e nadou para evangelizar os outros. Um pouco mais tarde, Harper voltou a esse homem e tentou novamente o conduzir a Cristo. Rev. Harper tentou nadar para os outros, mas dessa vez começou a sucumbir à hipotermia. Suas últimas palavras foram: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”.

A história do reverendo John Harper só se tornou conhecida porque esse homem para o qual entregou seu colete foi um dos seis sobreviventes que foram retirados das águas geladas. Ele conta, segundo o site leben: “Então, com dois quilômetros de água abaixo de mim, no meu desespero eu chorei a Cristo para me salvar. … Eu sou o último convertido de John Harper”.

Fonte: Gospel Mais

15 de out. de 2013

Alimentando as Ovelhas ou Divertindo os Bodes? Por Charles H. Spurgeon

Que atualidade de um devocional do século XIX do príncipe dos pregadores: 

Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.
Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) — isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: “E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho”, assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires.
Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? “Vós sois o sal”, não o “docinho”, algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade!
Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: “Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação.
Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!” Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: “Retirai-vos, separai-vos e purificai- vos!” Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: “Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos”. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles “transtornaram o mundo”. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.
Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.

Sobre este blog

Aqui você encontrará notas, opiniões, pensamentos, biografias e algo mais sobre teologia pentecostal e assuntos atuais.