10 de mar. de 2010

TEOLOGIA - Blogueiros assembleianos lançam selo pela unidade no Centenário

Um grupo de blogueiros assembleianos aderiu à campanha pela unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. O pastor Carlos Roberto, em recente encontro com o responsável por coordenar tais atividades, mencionou o tema e algumas semanas depois o pastor Geremias do Couto o trouxe para o blog com a postagem: Centenário da AD no Brasil: de que lado você está? Logo o irmão Luís, do blog evangelização, sugeriu que se criasse um selo para fomentar a ideia, que foi imediatamente encampada por outros colegas.

Alguns dias depois o irmão Elian Soares, do blog Evangelismo e Louvor, preparou o primeiro rascunho, o qual, depois de receber diversas sugestões, entre as quais a do companheiro Robson Silva, resultou no selo que acabamos de publicar em nossos blogs como uma das ferramentas para alavancar a campanha em favor de uma comemoração unida de todos os assembleianos, no ano do Centenário, incluindo CGADB, CONAMAD e a igreja-mãe, em Belém, PA.

O selo teve como idéia tornar a logomarca oficial do Centenário um quebra-cabeça, onde cada peça representa um ministério, visto que a nossa igreja forma esse grande mosaico com diferentes ministérios e convenções. As quatro mãos que montam o quebra-cabeça significam que a unidade em torno das comemorações do Centenário depende da boa vontade dos líderes e respectivos ministérios e convenções. Nosso papel é fomentar e ajudar essas mãos a montar o quebra-cabeça. Cremos que com a ajuda de Deus poderemos chegar lá. Mas no mínimo fizemos a nossa parte.

Trata-se de uma campanha sem partidarismos, sem donos e espontânea, que pretende estar acima de qualquer facciosismo, visando um verdadeiro congraçamento que contribua para celebrar a unidade, e para o seu fortalecimento, evitando que ela fique mais esgarçada em razão de comemorações que se prenunciam divididas, e que, desta forma, não representam os verdadeiros anseios do povo assembleiano.

Estes são os blogs que lançam, simultaneamente, a campanha na blogosfera cristã e, sobretudo, assembleiana:

A Supremacia das Escrituras, Marcello Oliveira.
A serviço do Rei Jesus, Ev. Jairo Elin.
Alerta final, Gesiel Costa.
Blog da Adélia Brunelli.
Blog do pastor Robson Aguiar.
Blog do pastor Newton Carpinteiro.
Blog do Marcelo Vieira
Blog da UMADEMA
Blog do pastor Eliel Gaby.
Blog do Ivan Tadeu.
Blog do Pr. Flávio Constantino.
Blog do Pr. José Paulo Porte
Blog do Pr. Levi Agnaldo
Cristianismo Radical, Juber Donizete.
Cristo é a Vida, Pb. Uilton Camilo
Dispensação da Graça Pr Andre Costa
Esboçando a Palavra
E agora, como viveremos?, Valmir Milhomem.
Encontro com a Bíblia, Matias Borba.
Geração Que Lamba, Victor Leonardo Barbosa.
Ide e Anunciai
Manhã com a Bíblia, Geremias do Couto.
Ministério São Paulo, Pr. Brunelli
O pregador, Pb. Juari Barbosa.
O Balido, Judson Canto
Palavra de Mulher, Sarah Virgínia
Philadelfia – Evangelismo e Louvor, Elian Soares.
Plenitude da Graça
Point Rhema, Carlos Roberto Silva.
Profetizando a Palavra, Pb. Uilson Camilo.
Prossigo para o Alvo, Robson de Souza.
Reflexões sobre quase tudo, Daladier Lima.
Teologia Pentecostal, Gutierres Siqueira.
Victória Antenada, Victória Virgínia

Se você deseja ver o povo assembleiano unido nas comemorações do Centenário, una-se conosco. Se você deseja ver as filhas em todo o Brasil ao lado da igreja-mãe comemorando a chegada dos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg há 100 anos na cidade de Belém, PA, trazidos pelo Espírito Santo para espalhar o fogo do movimento pentecostal no país, divulgue esta mensagem para outros blogueiros e coloque no seu blog o selo que ora lhe sugerimos.

Seja um fomentador da unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. Deus pode usar este movimento para aparar arestas, fazer cair por terra vaidades pessoais e cessar toda polarização que hoje tem sido motivo de muita tensão e discórdia entre as nossas lideranças.

Que o Senhor nos ajude.

8 de mar. de 2010

ETC - 100 anos do dia internacional da mulher

Em 2010 faz 100 anos que Clara Zetkin (imagem ao lado) propôs e foi aprovado durante o Congresso Internacional das Mulheres na Noruega a criação de um dia internacional de proteção aos direitos das mulheres.

A data foi escolhida em homenagem a 129 mulheres que em 8 de março do ano de 1857 foram literalmente queimadas pelo seu patrão, proprietário da fábrica Cotton em Nova Iorque, simplesmente por exigirem um mínimo de dignidade aos deploráveis teares.

Ontem um "jornalista" alagoano afirmou que a violência contra as mulheres começa na Bíblia Sagrada (sic). Esse jornalista já chegou a afirmar que Jesus operou apenas uma dezena de milagres quando esteve da terra. Não precisa explicar que como teólogo leigo ou jornalista é um fracasso total.

A maioria dos jornalistas não querem que leigos se metam a jornalistas, mas infelizmente alguns "jornalistas" se metem a tudo, inclusive a teólogos leigos. Santa paciência.

Temos plena convicção que a Bíblia Sagrada estabeleceu princípios universais sobre a igualdade entre as pessoas, elevando a dignidade de todas as mulheres.

Nesta data, aplaudo as mulheres edificadoras, sábias, valorosas e portadoras de uma fé genuína.

6 de mar. de 2010

TEOLOGIA - Chove peixe vivo no deserto na Austrália


Provavelmente jamais se ouviria falar da cidade de Lajamanu, na Austrália, se não fosse pelos acontecimentos da semana passada. Por dois dias seguidos, quinta e sexta-feira, choveu peixe.

Centenas de peixinhos brancos caíram do céu para total espanto da população local.

E para ter noção das dimensões do "espanto", interessa salientar que Lajamanu fica no meio do deserto de Tanami e que se pode andar centenas de quilómetros em qualquer direcção sem encontrar o menor indício de água, seja doce, salgada, com ou sem gás.

O espanto só não foi maior porque há registos de que já tenha ocorrido antes, em 1974, e mais recentemente, em 2004.

Para os meteorologistas, a única explicação para a precipitação piscosa é um tornado. Os peixes teriam sido sugados para o céu num qualquer canto do mundo e caíram em Lajamanu.

Mesmo assim, não houve registos de nenhum tornado nas imediações da cidade, de modo que o advento da chuva de peixe permanece um mistério.

Christine Balmer, moradora da cidade australiana, confirmou que os peixes ainda estavam vivos quando caíam do céu. «Graças a Deus não choveram crocodilos», afirmou.


Postou Zé Luís lá no Genizah, que comenta:

Se digo que Deus, para saciar a fome de seu povo, mandou um bando de cordonizes usando o mesmo método, certamente um ateu riria, caçoando da minha credulidade. E agora, que o que chove é peixe? Quem está rindo?

Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2010/03/chove-peixe-vivo-no-deserto-da.html

18 de fev. de 2010

E SE GUNNAR VINGREN RESSUSCITASSE...

Gunnar Vingren nasceu em 8 de agosto de 1879 na Suécia e partiu para a eternidade em 29 de junho de 1933.
Você já parou para imaginar a hipótese desse grande homem de Deus ressuscitar e desembarcar mais uma vez no Pará e ainda passasse aqui em Alagoas de novo. O que se passaria na sua cabeça?

Retorno ao Pará
Sem dúvidas, ao desembarcar mais uma vez no Pará iria se assustar com a imensa selva (de concreto) que se tornaram todas as capitais brasileiras, amaria o crescimento das Assembleias de Deus e com certeza choraria e não entenderia como uma denominação tão unida agora são duas naquele Estado... (Eu também chorei).
Talvez ficasse boquiaberto com a atual tecnologia na igreja: sons potentes, microfones sem fios, reprodução nítida de sua voz (nada daquelas caixinhas roucas), projetores multimídia, iluminação intensa, climatização (isso é indispensável naquele calor paraense) e instrumentos musicais que ele nunca viu. Mas ao chegar pontualmente no culto… Talvez perguntasse:
– Por que os alguns obreiros estão com essas roupas, sapatos e cabelos brilhosos, é o brilho da glória de Deus?
– Não, é o tecido da roupa e o couro do sapato que brilha mesmo, enquanto ao cabelo é gel – explicaria algum obreiro.
– Por que as pessoas estão sentadas nessas confortáveis poltronas, o culto já acabou?
– Ainda nem começou, oficialmente estamos no período de oração que antecede o culto – mais uma vez explicaria o obreiro.
– Mas se já começou, onde está aquele som de glória, de adoração? O obreiro dessa feita envergonhado diria:
– Isso eu não sei responder. Gunnar se iraria e diria:
– Nesse culto eu não fico, essa não é a denominação que ajudei a fundar.

Gunnar, os carros importados e aviões “particulares”
– Obreiro, sele nossos cavalos e vamos ao porto embarcar para Alagoas. Pede Gunnar. Responderia o obreiro:
– Apóstolo Gunnar, não precisamos de cavalos nem de navio, nossa “igreja” acabou de adquirir um caro importado e um avião, Vossa Reverrendíssima sabe, é para facilitar o deslocamento dos pastores presidentes (ou seria presidentes pastores?).
– Primeiro, me chame de irmão apenas. Segundo, quanto custou essas coisas?
– Cerca de dez milhões de reais, responde o jovem obreiro.
– Réis? Indaga Gunnar.
– Não pastor, reais!
– Não consigo avaliar, diga-me meu jovem, o que eu poderia comprar com esse dinheiro?
– Creio que daria para construir, no mínimo, mais de vinte templos como o que você viu ou sustentar milhares de missionário em qualquer país até adquirirem independência financeira. Especula o obreiro.
Montando seu cavalo, Gunnar afirma:
– Deixe a engenhoca do Santos Dumont e esse carro importado para lá, vamos de navio ou qualquer outra coisa menos cara mesmo, meu jovem!

Retorno a Alagoas
Retornando a Alagoas, ficariam muito feliz, com a expansão do evangelho, com os templos nos mais diversos bairros (inclusive, onde ele orou por um homem e por duas vezes ele levitou e onde o irmão Candinho foi batizado no Espírito Santo) e com a unidade ministerial. Ao questionar, ao obreiro que o acompanha nessa jornada, na casa de qual irmão ele iria ficar hospedado o jovem responderia:
– Pastor, “a quem honra, honra”, tem um hotel cinco estrelas para o irmão.
– Quanto custará aos cofres da igreja esses cinco dias que pretendo ficar aqui, mancebo?
– Creio que com diárias, alimentação e serviço de quarto... uns mil e quinhentos reais.
– Filho, primeiro, não podemos extorquir as ovelhas do Senhor; segundo, se és obreiro aprovado, és hospitaleiro, ficarei na sua casa e destinarei esse dinheiro para auxiliar as centenas de crentes que estão passando por necessidades e a outra parte para ajudar nos custos do mensageiro da paz para usá-los na Escola Bíblica Dominical (Ainda não tinham informado ao Pr. Gunnar que as lições de EBD eram em forma de revista e não mais anexas ao informativo).
Ao participar de mais cultos, ele perceberia que em alguns a situação não fora diferente do que ele presenciou em seu primeiro culto no seu retorno a terra.

Gunnar e o jovem obreiro abrem o coração
– Filho, diga-me de uma vez por todas o que está acontecendo aqui?
– Pastor, se eu lhe disser tudo, em sendo sua saúde tão frágil, creio que mais uma vez vamos perder a alegria da sua presença aqui na terra conosco. Responderia o jovem obreiro, que resolve falar:
– Para início de conversa, lembra daquelas reuniões em que todos os pastores se reúnem…
– Sei sim meu filho, isso se chama convenção, participei de algumas, eram uma benção eu pessoalmente instruí a muitos obreiros jovens, troquei experiências com os anciões, muito poder, milagres, profecias e curas.
– Pastor, apesar de poucas pessoas saberem como foi a última convenção no estado do Espírito Santo, eu sei e volto a afirmar que você não aguentaria. Parece que paz e santificação mesmo, só no nome do Estado. Além do mais pastor, estão “movendo os limites antigos”: é membro batizando nas águas, gente querendo ordenar obreiros sem que sejam batizados no Espírito Santo ou até mesmo divorciados…
– Pare por aí meu filho, realmente meu coração não aguenta mais, já ouvi o bastante, encerrarei minha breve visita. Mas informe aos responsáveis pela atual situação que eu pedi para lembrar-lhes do que o profeta Elias já afirmara:
NÃO SOMOS MELHORES QUE NOSSOS PAIS.
Felipe J. L. Campos

11 de fev. de 2010

ETC - O acórdão do HC 26155 e a última carta de Olga Benario Prestes

Querido leitor, nesta postagem trago na íntegra o acórdão do STF que negou o inusitado pedido (HABEAS CORPUS N. 26.155) da judia Olga Benario Prestes de permanecer presa no Brasil. Mesmo estando grávida, foi entregue nas mãos no regime nazista de Hitler pelo governo Vargas. Inclusive com a vênia dos ministros do STF: Edmundo Pereira Lins e Antônio Bento de Faria, Carlos Maximiliano, Carvalho Mourão e Eduardo Espinola.
Esses três últimos conheceram o writ e o indeferiram, ou seja, entenderam que essa ação atendia aos pressupostos de admissibilidade, mas que o pedido era indevido.
Esse Carlos Maximiliano é aquele que escreveu Hermenêutica e Aplicação do Direito (1925), obra que todos nós estudamos no primeiro ano de Direito.
O mais teratológico é que além da maioria dos ministros não conhecerem o HC, a família teve que pagar as custas do processo e ainda carregar a dor da perda de Olga.
Isso interessa não só aos juristas, como a todo povo brasileiro.

CONFIRA O ACÓRDÃO NA ÍNTEGRA:

"HABEAS CORPUS N. 26.155
Estrangeira - Expulsão do território nacional - Quando se justifica.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de habeas corpus impetrado pelo Dr. Heitor Lima em favor de Maria Prestes, que ora se encontra recolhida à Casa de Detenção, afim de ser expulsa do território nacional, como perigosa à ordem pública e nociva aos interesses do país.
A Corte Suprema, indeferindo não somente a requisição dos autos do respectivo processo administrativo, como também o comparecimento da paciente e bem assim a perícia médica afim de constatar o seu alegado estado de gravidez, e Atendendo a que a mesma paciente é estrangeira e a sua permanência no país compromete a segurança nacional, conforme se depreende das informações prestadas pelo Exmo. Sr. Ministro da Justiça:
Atendendo a que, em casos tais não há como invocar a garantia constitucional do habeas corpus, à vista do disposto no art. 2 do decreto n. 702, de 21 de março deste ano: Acordam por maioria, não tomar conhecimento do pedido.
Custas pelo impetrante.
Corte Suprema, 17 de junho de 1936. - E. Lins, presidente. - Bento de Faria, relator.
(A decisão foi a seguinte: 'Não conheceram do pedido, contra os votos dos senhores ministros Carlos Maximiliano, Carvalho Mourão e Eduardo Espinola, que conheciam e indeferiam.')"

A última carta que Olga escreveu a Luís Carlos Prestes e а filha, ainda em Ravensbrück, na noite da viagem de ônibus que a levaria а morte em Bernburg.


CONFIRA A ÚLTIMA CARTA NA ÍNTEGRA:

"Queridos:

Amanhã vou precisar de toda a minha força e de toda a minha vontade. Por isso, não posso pensar nas coisas que me torturam o coração, que são mais caras que a minha própria vida. E por isso me despeço de vocês agora. É totalmente impossível para mim imaginar, filha querida, que não voltarei a ver-te, que nunca mais voltarei a estreitar-te em meus braços ansiosos. Quisera poder pentear-te, fazer-te as tranças - ah, não, elas foram cortadas. Mas te fica melhor o cabelo solto, um pouco desalinhado. Antes de tudo, vou fazer-te forte. Deves andar de sandálias ou descalça, correr ao ar livre comigo. Sua avó, em princípio, não estará muito de acordo com isso, mas logo nos entenderemos muito bem. Deves respeitá-la e querê-la por toda a tua vida, como o teu pai e eu fazemos. Todas as manhãs faremos ginástica... Vês? Já volto a sonhar, como tantas noites, e esqueço que esta é a minha despedida. E agora, quando penso nisto de novo, a ideia de que nunca mais poderei estreitar teu corpinho cálido é para mim como a morte. Carlos, querido, amado meu: terei que renunciar para sempre a tudo de bom que me destes? Conformar-me-ia, mesmo se não pudesse ter-te muito próximo, que teus olhos mais uma vez me olhassem. E queria ver teu sorriso. Quero-os a ambos, tanto, tanto. E estou tão agradecida à vida, por ela haver me dado a ambos. Mas o que eu gostaria era de poder viver um dia feliz, os três juntos, como milhares de vezes imaginei. Será possível que nunca verei o quanto orgulhoso e feliz te sentes por nossa filha?
Querida Anita, meu querido marido, meu garoto: choro debaixo das mantas para que ninguém me ouça pois parece que hoje as forças não conseguem alcançar-me para suportar algo tão terrível. É precisamente por isso que me esforço para despedir-me de vocês agora, para não ter que fazê-lo nas últimas e difíceis horas. Depois desta noite, quero viver para este futuro tão breve que me resta. De ti aprendi, querido, o quanto significa a força de vontade, especialmente se emana de fontes como as nossas. Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao despedir-me, que até o último instante não terão porque se envergonhar de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue. Mas, no entanto, podem ainda acontecer tantas coisas... Até o último momento manter-me-ei firme e com vontade de viver. Agora vou dormir para ser mais forte amanhã. Beijos pela última vez.
Olga."

Sobre este blog

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