14 de dez. de 2010

NÃO SOU CRACK

Durante minha adolescência, tive a grata oportunidade de andar pelas ruas da terra dos caetés, sem a preocupação de ter meus bens tomados de assalto por criminosos ou de ter a vida dos meus amigos tolhidas pela criminalidade relacionada ao crack. 

Sou de uma geração na qual o único constrangimento do assalto era ofertar uma prenda, mas para uma festa entre amigos e que o craque era apenas um jovem bom de bola (coisa que eu nunca fui). Época áurea em que os participantes de quadrilha eram dançarinos de pacíficas festas juninas e que o sentimento aguerrido era observado apenas historicamente nos primeiros habitantes dessas cercanias. O mesmo aconteceu aos miguelenses que aplicavam esse sentimento ousado para vencer as limitações de uma época difícil e ganhar notoriedade nos mais diversos setores do conhecimento, como por exemplo, Visconde de Sinimbú (Polivalente), Dr. Aguinaldo Machado (Medicina), Moura Castro e Iramilton Leite (Direito), Nunila Machado (Pedagogia) entre outros.

Há uma preocupação com a atual avalanche da criminalidade, problema que tem tirado a paz da população brasileira e, segundo a mais recente pesquisa IBOPE, ela é o terceiro assunto de maior preocupação de todos os brasileiros, especialmente quando é analisada a região nordeste, essa preocupação é mais acentuada.

Infelizmente, a má gestão de políticas em segurança pública na maioria dos entes federativos, somados à falta de investimento no social, conseguiram transformar o “país tropical” no país das tropas, o “paraíso das águas” no paraíso das armas e, consequentemente, a “terra dos caetés” numa verdadeira zona de guerra.

Corrijo-me, pior que uma zona de guerra, pois nas guerras militares, o território é limitado e as vítimas são homens preparados para a atividade bélica, mas na nossa guerra civil, a qual somos obrigados a participar, as vítimas são adolescentes e jovens que estão sucumbindo para um poderoso inimigo que destrói vidas e fomenta a violência: o crack. Esse crack não é oriundo dos campos de “pelada”, tão pouco das escolinhas de futebol ou de qualquer outro esporte, e sim da borra da cocaína.

Qual é o papel das escolas e das igrejas na contenção da violência? Será que realmente o esporte pode tirar os jovens dos perniciosos vícios e trazê-los para o caminho da paz? Será que nossas atuais políticas em segurança pública são eficazes? Ou mais, qual é o papel de cada um, e principalmente, dos gestores na prevenção e repressão da criminalidade?

Nota-se que as respostas não são simples. Mas nessa coluna, buscaremos de forma sucinta e clara, buscar soluções eficazes para elas. Conto com a participação de todos para que não sejamos crack.

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13 de dez. de 2010

2 de dez. de 2010

SETE ELEMENTOS DO GENUÍNO AVIVAMENTO NA CASA DE ZAQUEU

INTRODUÇÃO

O avivamento do capítulo 19 e versículos seguintes do Evangelho de Jesus segundo Lucas é manifesto pela própria presença de Jesus na casa de Zaqueu. Logo, avivamento é a presença real de Jesus em nossa casa (vida e lar).

SETE ELEMENTOS:

1 Chamado pessoal (“Zaqueu”)
Verdadeiro avivamento é precedido de um chamado do próprio Jesus. "chamado pela vontade de Deus" 1 Co 1.1

2 Desejo (“E procurava ver”)
Avivamento é para os sedentos do poder de Deus, aliás, tudo no evangelho de Cristo é para quem quer: "Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida" Ap 22.17.

3 Humilhação (“desce”)
Não conheço grandes avivalistas que não tenham passado pela fase da humilhação. "E o que se humilha será exaltado". Lc 14.11.

4 Prontidão (“depressa […] hoje”)
Muitos postergam o chamado de Deus em sua vida com escusas esfarrapadas: "amanhã", "depois", etc. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração" Hb 3.15. Não retardes o belo chamado que Deus tem na sua vida!


5 Necessidade (“mister”)
Avivamento é indispensável aos ministérios excelentes.

6 Constância (“ficar”)
Muitos já viveram um real avivamento, mas quando interesses egoístas (dinheiro, "politicagem", cargos eclesiásticos) sobrepujaram a glória de Deus, o Mestre Jesus sai de nossa casa, pois o Espírito Santo não divide sua habitação com nada, nem com ninguém. 

7 Intimidade (“em tua casa”)
Avivamento é para os íntimos de Deus, os que ouvem a voz do amigo Jesus e está na companhia dEle 24h do dia. Se Jesus quisesse ir em sua casa, Ele realmente encontraria lugar nela?

CONCLUSÃO
Percebamos que o genuíno avivamento é mais que cantar belos hinos e até mesmo chorar com suas letras. Aprendemos com Zaqueu que avivamento envolve, além desses elementos acima citados, mudança total de vida. A começar em nossa própria casa.

AVIVA ME SENHOR!

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