5 de nov. de 2011

As origens da violência miguelense (III)


Em recente pesquisa IBOPE, sobre as principais preocupações dos brasileiros, a segurança pública ficou na 3ª colocação com 13% dos votos. Na comparação entre as regiões, os nordestinos se destacam: são os que mais se preocupam com este item e os que convivem com os maiores índices de violência.

Essa preocupação é interessante, pois denota mais um novo fator desencadeador de violência: a migração da criminalidade, pois há três décadas esses fenômenos eram limitados aos grandes centros urbanos da Região Sul/Sudeste.

Mais recentemente, em 1997, tive a oportunidade de por dez anos estudar em Maceió, capital alagoana, e morar em São Miguel dos Campos e, apesar de ser muito novo na época, pude perceber que enquanto alguns pais se preocupavam com o envolvimento dos seus filhos com as drogas ilícitas e a própria segurança deles, devido o início das primeiras ações dos pequenos traficantes e de “trombadinhas”, os pais dos jovens miguelenses, no interior de Alagoas, ainda não tinham essas preocupações.

Além do mais, apesar do início dessas primeiras ações na capital alagoana, a nossa criminalidade violenta, por ser tão ínfima, não era motivo de preocupação. Diferente de outra capital nordestina, Recife, em que o fenômeno da criminalidade já era mais complexo e enraizado, pois lá já havia ação de grandes grupos criminosos.

No ano passado, passei alguns dias em Recife e fui ao centro da cidade, no local conhecido como Marco Zero, local que era tomado pela ação de criminosos, e tive uma boa surpresa, pois pude ver pessoas passeando tranquilamente com seus cônjuges e filhos usando livremente seus bens de consumo (iPhones, bolsas e relógios caros), atitude impensável no início da década de noventa. A ordem social foi restabelecida como fruto de uma gestão dinâmica, pesquisa, investimento e comprometimento do último mandatário do Estado de Pernambuco, tal como o de Sergipe e de alguns outros Estados onde houve redução da criminalidade.

A pergunta é retórica, mas eu a faço: Onde estão os criminosos que atuavam em maior número no Estado de Pernambuco/Sergipe e nas grandes cidades da Região Sul/Sudeste?

Estão implantando seus braços criminosos em locais onde não havia um “know-how” de combate ao crime, pois nunca tinham enfrentado esses problemas. Logo, está havendo uma migração da criminalidade dos grandes centros urbanos para os pequenos centros, isso também se chama de interiorização da criminalidade.

Logo, a terceira causa para tanta violência em São Miguel dos Campos é a migração da criminalidade oriunda de grandes centros urbanos. Li nesse site uma matéria que afirma que está sendo estudo a implantação de uma base de polícia comunitária no bairro Hélio Jatobá. Com certeza a violência na parte alta vai reduzir, mas não em toda cidade, pois se não se tomar outras medidas conjuntas, irá aumentar ainda mais a violência na parte baixa de São Miguel.

Precisa-se levar a segurança pública a sério, inclusive com aumento da dotação orçamentária; conscientização da iniciativa privada da importância de investir na segurança pública e abandono de discursos falaciosos tais como, é preciso melhorar os índices sociais e a educação para diminuir a criminalidade, se isso fosse totalmente verdade, o Brasil não seria sete vezes mais violento que as Filipinas. Nas próximas postagens continuaremos a nos aprofundar nesse tema. Até lá.

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(publicado no alagoasweb.com)

23 de out. de 2011

AS ORIGENS DA VIOLÊNCIA MIGUELENSE (II)


Gostamos muito da repercussão positiva, em especial nas redes sociais, das primeiras linhas sobre esse tema que resolvemos discorrer em pequenas pílulas de conhecimento para que haja a maior participação de todos nessa problemática que assola a Terra dos Caetés: o aumento da criminalidade.

Esse debate está sendo não só muito interessante como necessário, porque a violência no município em questão não vai reduzir, nem mesmo dobrando o efetivo das forças policiais e a equipando com as melhores viaturas e armas de combate ao crime, se nós não entendermos o porquê do aumento da criminalidade, seria como enfrentarmos um inimigo invisível. Tal como na mitologia egípcia, em que a Esfinge devorava os viajantes perdidos caso não respondesse corretamente aos seus enigmas, nós seremos devorados pela criminalidade se não decifrarmos as origens do aumento da criminalidade miguelense. Esse é nosso intuito. Como respondemos a alguns colegas, não vamos impor verdades, tão somente expormos opiniões. Que o prezado leitor julgue e contribua conosco.

Na primeira pílula apontamos a ocupação desestruturada que fomentou a criação de um bolsão de misérias como foco da criminalidade violenta, mas deixamos uma indagação no ar: Por que não houve o aumento da criminalidade na época da doação dos terrenos do bairro Humberto Alves?

Responderemos sem receio a essa pergunta e afirmaremos o que não ouvimos nenhum especialista em segurança pública afirmar. O principal motivo foi à diminuição, ou quem sabe a erradicação da “faxina ética” realizada por alguns gestores de segurança pública, em que o próprio Estado fingia que não via ocorrer debaixo de suas barbas.

Apesar de algumas pessoas ainda hoje defenderem essa prática vil, não concordamos com ela, pois iguala o agente aplicador da lei ao próprio criminoso. Por outro lado, o fato é que quando algum líder de quadrilha ou bando estava prestes a cruzar a fronteira do Estado de Alagoas e lembrava-se da reputação dos “Anjos da Morte Alagoanos”, dava meia volta. Caso insistisse, seria quase um suicídio, pois seria o fim da sua carreira de crimes. Aliás, quem nunca ouviu falar de pessoas que eram colocadas no “carro do Vasco” e nunca mais se ouvia falar delas?

Pois é. Esse é o método fácil, mas errado de “erradicar” a criminalidade. Destacamos a palavra erradicar, pois o crime não acaba, ele só muda de lado.

Dessa forma, o segundo motivo do aumento da criminalidade foi à boa mudança ideológica dos gestores de segurança pública somada à falta de modernização da forma de gerir a segurança pública. Isso é semelhante àquela regrinha dos sinais: mais (+) com menos (-) é igual (=) a menos (-). A primeira parte foi correta (+), mas a segunda lastimável (-) e gerou (=) esse descalabro da ordem social (-).

Repetimos, a nova ideologia é a correta, mas teria que na transição ter se investido muito mais na modernização da gestão, que não é só armas, isso é o mínimo. Teria que se ter aplicado os recursos no desenvolvimento dos agentes aplicadores da lei, na celeridade dos meios de repressão à criminalidade e em estudos científicos para se antecipar aos fatos e não agir depois dos fatos ocorridos, por isso é que, infelizmente, temos a sensação de que estamos sendo devorados pela criminalidade. “Decifremo-la ou continuaremos sendo devorados”.

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(publicado no alagoasweb.com)

15 de out. de 2011

AS ORIGENS DA VIOLÊNCIA MIGUELENSE (I)


Nas próximas postagens analisaremos as possíveis causas do “boom” da criminalidade violenta na cidade de São Miguel dos Campos (AL) por dois motivos especiais, primeiro, porque para uma cidade com uma população tão pequena não era em nenhuma hipótese para estar vivendo esse descalabro da ordem social, e, segundo, por se mais fácil analisar o fenômeno da violência em uma cidade pequena do que em uma cidade maior, que se teria que dividir a análise por bairros ou regiões.

A primeira provável hipótese do aumento da criminalidade é a ocupação desordenada da cidade. Há cerca uma década houve a desapropriação de um grande loteamento na parte alta da cidade e sua necessária doação de lotes para os “hipossuficientes”.

Até aí tudo bem... É obrigação dos municípios, através da pasta de Serviço Social, adotar políticas de ajuda aos mais necessitados. O problema é que a geração de emprego e renda não foi proporcional ao aumento da população fomentada por essas doações, resultado disso foi o surgimento do “bolsão de misérias” conhecido como Conjunto Hélio Jatobá. Nessas regiões de alta vulnerabilidade social é onde geralmente se origina a criminalidade violenta.

Apesar de, pessoalmente, temermos mais o tipo de crime cometido pelos residentes das localidades tidas por “nobres”, pois o desvio de verbas públicas, a lavagem de capitais e outros afetam e ceifam a vida de milhares de pessoas carentes no Brasil. A população sente mais os efeitos da criminalidade violenta, pois o “miserável” que mata para tolher o patrimônio de outrem gera uma sensação de insegurança maior, por isso sentimos mais os efeitos dessa criminalidade do que dos crimes de “colarinho branco”.

Talvez você esteja de perguntando? Mas já houve a doação de terrenos a hipossuficientes há quatro décadas e isso não desencadeou a violência na cidade de São Miguel dos Campos? De fato houve essa doação e até hoje o Bairro Humberto Alves é conhecido como “Terreno”, mas essa problemática será analisada no próximo “post”. Até lá.
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(Publicado no alagoasweb.com)





14 de out. de 2011

10 de out. de 2011

TRAGÉDIA DA ESCOLA ALCINA E A DISSEMINAÇÃO DA CULTURA DE PAZ


“Criança de 10 anos atira em professora e se mata em São Paulo” esse foi o tema dos principais noticiários e jornais de todo o Brasil, principalmente em São Paulo, onde aconteceu esse fato tétrico.

Mais precisamente na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (ABC), onde Davi, um aluno de 10 anos atirou na professora e logo após se matou, por enquanto, não se sabe o real motivo desse ato – e talvez nunca se saiba – mas o que podemos afirmar, executando-se no remoto caso de acidente, é que essa criança sofria algum tipo de afronta em seus interesses o que gerou a má resolução de um conflito. Entendamos que conflito é “o desentendimento entre duas ou mais pessoas sobre um tema de interesse comum” (Bernadete Cordeiro, 2009)

Alguns especialistas em segurança estão afirmando que o principal motivo dessa tragédia foi o fácil acesso às armas, todavia discordamos em parte e entendemos que esse fato foi causado por uma personalidade doentia ou um caráter mal moldado, por talvez nunca ter sido instruído a resolver seus conflitos de uma forma pacífica ou, quem sabe, ele mesmo tenha aprendido a não resolvê-los, ou seja, evitá-los. Entretanto, conflitos são inevitáveis, desde a mais tenra idade somos confrontados e por isso não podemos fugir deles.

Desde o Éden, segundo entendemos, há conflitos entre pessoas, quando Adão foi confrontado diante de um erro preferiu atribuir esse erro conjunto a outra pessoa, no caso sua mulher, gerando um possível conflito entre eles e a perca da paz em seu lar por ter fugido do problema em vez de resolvê-lo. Essa forma errônea de “resolver” problemas fugindo deles, sempre desencadeia em um final trágico, pois por mais que evitemos o problema, se não for solucionado, ele sempre volta à tona. Lembre-se do trágico fim de Caim, que matou seu irmão Abel.

Após a Queda, os primeiros clãs quase sempre resolviam seus conflitos por meio da força e da violência, espécie de justiça privada.

Com o desenvolvimento dos primeiros “governos” sentiu-se a necessidade de se positivar alguma norma para amenizar as injustiças e foi criado um dos mais antigos conjuntos de leis escritas já encontrados, o Código de Hamurabi, que apesar de hoje em dia conter uma manifesta aberração devido ao princípio da retaliação (olho por olho, dente por dente...), a sua codificação na época foi uma grande evolução, uma vez que trouxe um norte para resolução de conflitos.

Hoje, na maioria dos Estados democráticos de direito, os conflitos entre partes são levados a um terceiro (leia-se Estado Juiz) para deslinde desses conflitos.

Traçamos essa brevíssima síntese para afirmarmos que uma das principais causas para a explosão da criminalidade, não só em Alagoas como na maioria dos municípios brasileiros, é a falta do Estado atuando para aquilo que foi criado: gerir. Estamos representados por gestores, no mínimo, incapazes (sempre ressalto para não ser injusto, que há exceções e que o problema não é algo de hoje, são décadas de atraso que eclodiu nesses últimos anos).

Apenas para temos uma noção, um por cento de todos os homicídios ocorridos em Alagoas são investigados, julgados, transita em julgado e desencadeia em prisão para o homicida, sendo mais direto, dos cerca de dois mil, duzentos e vinte e três homicídios ocorridos no ano passado em Alagoas, aproximadamente, vinte e poucas famílias, apenas, vão ter o seu interesse solucionado e ver o algoz de seu parente falecido condenado à pena de reclusão.

Conclusão lógica desses dados lastimáveis, para quem não tem uma cultura de paz cunhada em seu caráter prefere resolver seus conflitos pessoais “na bala” a esperar do Estado uma solução para seus interesses.
Observe que é um retorno à época das barbáries, em que os conflitos eram “resolvidos” na lei do mais forte, verdadeira vingança privada.

Por isso, temos que entender que não é possível acabar com os conflitos entre pessoas, pois “onde há sociedade há conflito”, logo, junto com o Direito, com a Moral, a Religião e outros meios de controle social, nós temos uma necessidade cabal de disseminar uma forte cultura de paz em nossas mentes para que aprendamos a resolver pacificamente nossos conflitos.

Necessitamos de paz, mas o que é a paz?

Para os cristãos ela é o estado daqueles que estão em Cristo. Enfatizando que para quem é cristão é mais fácil, uma vez que o verdadeiro cristianismo manifesto em conceitos como “a paz que excede todo entendimento”, “dar a outra face” ou em “não pagar o mal com o mal” é de inestimável contribuição para que a paz se entranhe em nossas mentes como uma espécie de vacina contra a violência. Para especialistas, a paz é “um conceito dinâmico que leva as pessoas a provocar, enfrentar e resolver os conflitos de uma forma não violenta” (Bernadete Cordeiro, 2009).

Apoiado nesses conceitos, entendemos que é impossível erradicar totalmente os conflitos, mas é possível mudarmos a forma de solucioná-los, não “na bala” ou na força, mas no diálogo e na composição entres as partes buscando o auxílio do Estado Juiz, mesmo sabendo na sua morosidade ou por vezes injustiça.
Logo, se quisermos, de fato, iniciar a disseminação da paz, é inadmissível aceitarmos ordenamentos jurídicos morosos ou que defendam penas capitais, uma moral que ache normal a atuação de milicianos, tortura ou “faxinas étnicas” ou até mesmo grupos religiosos que defendam a intolerância, o derramamento de sangue, a guerra ou um deus vingativo, porque “violência gera violência”.

Entendemos que só assim essa paz invadirá os lares, célula mãe da sociedade, e essa cultura pacificadora será refletida na maior parte dos setores da nossa sociedade; e, finalmente, erradicaremos da nossa sociedade atos tresloucados fomentados por uma cultura extremamente agressiva e egoísta.

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(Artigo publicado no alagoasweb.com)

6 de out. de 2011

12 de set. de 2011

11 de set. de 2011

M. FELICIANO RESPONDE AO E. MACEDO A ACUSAÇÃO DE CANDOMBLÉ NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS

Como pentecostal genuíno, criado no fogo de Jeová, não tenho duvida alguma qual é a fonte das manifestações em nossos cultos pentecostais: Vem do único e verdadeiro Deus, Deus dos profetas, Deus dos apóstolos.
9/9/2011 17:57:00


A pergunta feita pelo grande homem de Deus Bispo Macedo é pertinente. A falta do conhecimento e do discernimento podem levar alguns neófitos da fé a se escandalizarem, duvidarem e até criticarem renhidamente as manifestações  sobrenaturais que ocorrem nos cultos pentecostais.

Ao assistir os vídeos "semelhantes" porém "diferentes", pessoas que se assustaram, devem ter se esquecido da passagem bíblica que esta no Êxodo caps. 7 ao  11, as pragas que vieram sobre o Egito de Faraó.

A bíblia diz que alguns sinais produzidos por Moisés e Aarão, foram reproduzidos perfeitamente pelos magos de Faraó, tais como:

a) a vara de Aarão se transforma em serpente e os magos fazem o mesmo, a diferença é que a serpente de Aarão traga a serpente dos magos;
b) as águas se tornam m sangue, os magos fazem o mesmo sinal;
c) a praga das rãs foi reproduzida pelos magos de Faraó;

Qual a diferença entre os sinais de Aarão e Moisés e os sinais dos magos de Faraó?

No livro dos Juízes um homem cheio do Espírito Santo cria uma força incrível e arranca portões. Nos evangelhos encontramos um homem cheio de espíritos malignos que  quebra grilhões e as correntes.

Qual a diferença entre a força gerada em Sansão e a do gadareno?

No livro dos Reis uma mulher viu um profeta andando na terra e gritou: Verdadeiramente este é um homem de Deus. Em Atos uma mulher começou a seguir Paulo e Silas e dizia: "...Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo...Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu" At.16:17-18

Qual a diferença da revelação da viúva de Sarepta e da Mulher que Paulo repreende?

O profeta Samuel quando encontra-se pela primeira vez com Saul lhe diz: "E o Espírito do SENHOR se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem". 1 Sam. 10:6 anos mais tarde Saul é possesso por um espírito maligno que Davi expulsa tocando sua harpa. O diabo viu Deus se apossar de Saul e na primeira oportunidade IMITA o feito de Deus.

Qual a diferença entre o Espírito que se apossa de Saul e o torna profeta e do espírito que Davi expulsa?

Em todos os casos que citei acima vemos semelhanças nas manifestações sobrenaturais, hora Deus, hora o adversário. A grande diferença é que os sinais divinos exaltam Deus e o sinais malignos fazem  o diabo pensar ser um deus.

A bíblia diz que ele anda ao nosso derredor bradando como um leão mas não é um leão, na nossa vida só reconhecemos O Leão da Tribo de Judá!

Na questão dos cultos comparados pelo nobre Bispo, notamos sim semelhanças inúmeras, mas por que tanta semelhança? Vamos a explicação.

O diabo tem poder isso é inegável, todavia Deus tem TODO o PODER!

Quando o sobrenatural se apossa do natural, coisas fantásticas acontecem. Quando  há união entre o metafísico e o físico o resultado é inexplicável. Ora, citei acima homens comuns com força sobrenatural, pessoas comuns recebendo revelações, gente de carne e osso operando grandes sinais.

Agora note que eu não citei A FONTE desse sobrenatural. Afinal pode vir de Deus ou do diabo pois ambos são seres espirituais, metafísicos, sobre humanos.

Exemplo:

 Deus se apossa de um homem e o enche de sabedoria e do Espírito Santo e tal homem funda uma igreja que cresce e se espalha pelo mundo e constrói templos e salva vidas. Vem o diabo e se apossa de um homem e o enche de ódio e de seu espírito maligno e tal homem funda uma seita que cresce e se espalha pelo mundo e destrói os templos cristãos, e mata vidas em nome de sua crença.

Qual a diferença entre os dois homens? Pois sabemos q ambos são dotados de algo diferente.

Quando o Espírito Santo desce em Atos 2, os presentes ficam tão cheios de poder e alegria que param a cidade inteira, que, afirmam que eles estão cheios de mosto, ou seja bêbados! Por que? Um bêbado é reconhecido pela forma como anda, fala, se porta. Chamaram nossos irmãos de bêbados, alguém viu a manifestação divina e falou: eu já vi isso em festas com muita cachaça... Aí Pedro grita: aqui não tem ninguém bêbado, estão todos cheios do Espírito Santo!

A revista Veja em sua edição centenária disse que o movimento pentecostal naquele tempo contava com mais de meio bilhão de pentecostais no mundo. Só as Assembléias de Deus no Brasil possuem mais de 20 milhões de membros, tanto estes como aqueles já participaram de reuniões como esta postada pelo nobre Bispo onde  pessoas pulam, gritam, saltam, fazem coreografias incompreensíveis, e são cheias do Espírito Santo, curadas e falam em outras línguas conforme o Espírito Santo lhes concedem. São pessoas simples, felizes, tementes, que amam a Deus, lêem a sua palavra e aguardam o retorno do Mestre para o grande advento do Arrebatamento!

Respondendo a pergunta do grande homem de Deus Bispo Macedo a quem respeito e admiro:

A diferença entre um culto e outro esta no plural:

a)  no nosso Adoramos ao Deus único e verdadeiro, no outro adoram a espíritos expulsos do céu que querem ser como deus, por isso imitam nosso culto;

b)  no deles seus espíritos os chamam de cavalos, no nosso Deus nos chama de Ovelhas pois Ele é o  eterno pastor do salmo 23;

c) no nosso culto, tais manifestações geram vida, alegria, esperança, no outro as pessoas saem mais vazias e confusas do que quando chegaram;

d) no nosso ao terminar o culto, todos sabem o que aconteceu não tem duvidas! No deles as pessoas não sabem o que houve, ou onde estão, ou seja no nosso o Espírito que opera trabalha em conjunto com o homem no deles os espíritos dominam suas vontades;

Portanto a diferença esta na Fonte do poder que se manifesta  nestes cultos. E, como pentecostal genuíno, criado no fogo de Jeová, não tenho duvida alguma qual é a fonte das manifestações em nossos cultos pentecostais: Vem do único e verdadeiro Deus. Deus dos patriarcas, Deus dos profetas, Deus dos apóstolos, Deus desta linda, simples e poderosa igreja pentecostal, que deve ser respeitada!

Espero sinceramente ninguém revidando, amado Bispo, coloque vídeos comparando os rituais dos cultos da santa igreja que lidera com seitas que também usam sal grosso, ramos de arruda, água benta, etc.

Um abraço em Cristo,

Pr. Marco Feliciano, seu conservo
Pastor Presidente da Assembléia de Deus Catedral do Avivamento
Deputado Federal


8 de set. de 2011

TODO MUNDO ODEIA O CHRIS E A SEGURANÇA PÚBLICA *


Nos raros minutos de folga não consigo deixar de assistir “Everybody Hates Chris” (No Brasil, Todo mundo odeia o Chris), seriado inteligente e sagaz que expõe com muito bom humor e leveza a rotina do jovem Cris durante os anos que residia no Brooklin, EUA. Pena que não existem mais episódios inéditos. Hoje Chris Rock é um grande comediante, roteirista, diretor e ator, não só do seriado que leva seu nome, mas de muitos outros.

Talvez você esteja se perguntando, o que tem haver “Everybory Hates Chris” com a nossa segurança pública?

É triste fazer essa afirmação, mas a principal coincidência é que a polícia norte-americana na década de 80 atuava como nós atuamos ainda hoje. É como se o nosso “know-how” estivesse, no mínimo, com trinta anos de atraso.

Entre as características afins, criminalidade galopante, gestão acéfala, amadorismo, estrutura precária, policiais despreparados, inoperantes, desmotivados até mesmo corruptos e preconceituosos.

Realmente é tragicômico, todo episódio o personagem principal é assaltado e ninguém faz nada, a violência é tão banalizada que todo mundo tem que mudar a sua rotina para se adaptar a criminalidade. Além do mais, quando se tem que usar o serviço 190, além da morosidade para atuação policial, as perguntas oriundas das centrais são cheias de cretinice e preconceito.

Qualquer semelhança com a nossa “segurança” pública não é mera coincidência.

No Brasil, parece que todo mundo odeia segurança pública... Não há investimentos e todo mundo dá palpite, mas ninguém assume um compromisso sério em prol da paz pública. Todavia, conhecemos honrosas e raríssimas exceções.

Hoje os americanos dão show de tecnologia no combate à criminalidade e ao terrorismo, entre as inovações deixe-me citar apenas uma, em qualquer ligação telefônica que seja pronunciada palavras-chaves pré-definidas tipo: bomba, matar, maconha, etc. A ligação é automaticamente transferida para uma central de monitoramento para eventual atuação policial. Isso é se antecipar aos fatos e agir com inteligência.

Diante do nosso amadorismo e ineficácia no combate a criminalidade violenta será que o Rio de Janeiro e toda nação brasileira estará preparada para receber os jogos olímpicos de 2016 e coibir eventuais ações terroristas?

Do jeito que as coisas estão, ainda que tivesse oportunidade de estar no Rio de Janeiro, eu não me arriscaria. Talvez daqui a trinta anos...

(*) Publicado no alagoasweb.com.br

6 de set. de 2011

SEIS CONSIDERAÇÕES SOBRE O NÚCLEO RESSOCIALIZADOR DA CAPITAL*


Essa semana inúmeros artigos e notícias jornalísticas foram publicados em diversos meios de comunicação, uns muitos bons e outro nem tanto. Para os que ainda têm dúvidas sobre esse projeto responderemos a seis indagações.
O que é e quais são os objetivos deste núcleo?
É um novo modelo de gestão prisional apoiado nos princípios do sistema espanhol chamado de Módulos de Respeito. As normas que regerão o Núcleo Ressocializador da Capital são as mesmas que norteiam o modelo espanhol: diálogo, transparência e honradez.
Tem como objetivo principal criar oportunidades para reduzir os fatores de risco do interno que sofreu o processo de carcerização, mas que está disposto a mudar e reescrever uma nova história para sua vida, por meio da laborterapia, da educação e do lazer. Esse é o novo perfil dos custodiados que aderirão esse projeto.
Como se dará o ingresso do reeducando a esse projeto?
Só participará desse projeto o interno sentenciado ao regime fechado que for convidado pela Comissão Técnica (equipe formada por diversos profissionais que avaliarão o perfil do custodiado), e que após parecer positivo, assinará um contrato voluntário de adesão ao projeto desenvolvido no Núcleo.
O Núcleo é um módulo do trabalhador?
Não. Essa seria uma visão reducionista do projeto, pois o Núcleo Ressocializador é uma filosofia que envolve um encadeamento de fatores, desde ações simples do cotidiano do ambiente prisional até ações mais ousadas como a efetiva reintegração social.
Quais são os benefícios que esse projeto trará?
O Núcleo contribuirá a curto prazo para o desenvolvimento de um ambiente prisional mais pacífico, para a ruptura com um passado vergonhoso, para a ampliação do instituto da remição pelo trabalho e pelo estudo, para formação de mão de obra qualificada e apta a inserção do egresso no mercado de trabalho e redução dos efeitos da prisionização. A médio prazo colaborará na redução dos índices de reincidência criminal e da violência urbana que assola à sociedade alagoana. A longo prazo, contribuirá uma efetiva reintegração social.
No atual cenário do sistema parece ser esse um objetivo inalcançável, todavia, lembremos que recentemente, noticiários se avolumaram no sentido que a Holanda estava sem saber o que fazer com seus presídios, se os transformam em museus ou escolas, pois estão sobrando vagas. Por isso, cremos num sistema penitenciário mais digno e que promova uma efetiva ressocialização.
Não é injusto criar tantas oportunidades boas para um indivíduo que delinqüiu? Isso não incentivará que alguém delinqua apenas para ser beneficiado por esse projeto?
De fato em um país tão desigual como o Brasil e com um abismo social tão amplo, cria-se uma falsa ideia de que o sistema é injusto ou muito paternalista. Por outro lado, por maiores benesses que um ambiente prisional possa oferecer, ninguém, por mais miserável que seja, não está disposto a perder seu maior bem: a sua liberdade.
Além do mais, como afirmou Nelson Mandela (Long Walk to Freedon, Little Brown, Londres: 1994): “Costuma-se dizer que ninguém conhece verdadeiramente uma nação até que tenha estado dentro de suas prisões. Uma nação não deve ser julgada pelo modo como trata seus cidadãos mais elevados, mas sim pelo modo como trata seus cidadãos mais baixos”
O sistema não é paternalista porque não há superproteção, apenas se reduz os fatores de risco e cria-se oportunidade para os internos que querem uma oportunidade e estão dispostos a mudar.
O que posso fazer para ajudar o Núcleo Ressocializador?
Um dos pilares deste projeto é a ampliação e o fortalecimento das parcerias, há oportunidades para todos que querem auxiliar ao projeto. Por exemplo, as empresas privadas, podem se instalar nas dependências do complexo penitenciário e fazendo doações; órgãos públicos, oferecendo cursos; igreja, auxiliando espiritual e materialmente; a família e conselhos comunitários, ajudando de todas as formas no processo de reintegração, enfim, há uma gama de formas de auxiliar esse projeto.

(*) Publicado no alagoasweb.com.br
 





 

28 de jul. de 2011

Sgap inaugura no dia 4 de agosto unidade penitenciária baseada nos "Módulos de Respeito" — SGAP

Sgap inaugura no dia 4 de agosto unidade penitenciária baseada nos "Módulos de Respeito" — SGAP No dia 4 de agosto, às 9h00, o Governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, o secretário de Estado da Defesa Social, Dário Cesar Cavalcante e o superintendente Geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna, inauguram em Maceió a primeira etapa do Núcleo Ressocializador ...

28 de jun. de 2011

Programação do I Colóquio sobre os Módulos de Respeito em Alagoas


1º Dia

10:00 - Abertura: Coordenador do Seminário
10:15 - Composição de Mesa
11:00 - Apresentação da Equipe Goiana (Breve apresentação)
11:30 - Apresentação da Pauta
12:00-  Almoço
14:00 - Apresentação do Sistema Prisional de Goiás 
Anderson Brasil
Diretor da Escola Penitenciária da AGSEP
Marly Quermes
Gerente de Reintegração Social  da AGSEP
Marlana Martins
Coordenadora de Ensino  da AGSEP
Shouzo Abe
Coordenador de Módulo de Respeito  da AGSEP
16:00 - Coffee Break
16:30 - Debate
18:00 - Encerramento


2º Dia

08:30 – Apresentação  do Modulo de Respeito
10:15 – CoffeeBreak
10:30 – Debate
11:00 – Fenômeno da Prisionalização
12:00 – Almoço
14:00 – Despersonalização  do servidor do sistema penal / Ressocialização
16:00 – Coffee Break
16:30 – Debate
18:00 – Encerramento



3º Dia– Somente os servidores que irão trabalhar com a Unidade do Modulo de Respeito de Alagoas(Se possível esse 3º dia seria importante que pudéssemos trabalhar na Unidade Prisional onde funcionara o Modulo).

08:30 –Dinâmica:  Valores
09:30 – Apresentaçãoda Estrutura de Trabalho do Modulo de Respeito: Passo a Passo
v  Composição da Equipe – Marly
v  Seleção – Shouzo
v  Educação e Trabalho – Marlana
v  Coordenação da Unidade Prisional e Módulo de Respeito – Anderson
12:00 – Almoço
14:00 – Visita ao Sistema Prisional de Alagoas


4 de jun. de 2011

3 de jun. de 2011

Dossiê: A CCB em crise - Novos fatos aprofundam crise vivida pela Congregação Cristã no Brasil

Dossiê: A CCB em crise - Novos fatos aprofundam crise vivida pela Congregação Cristã no Brasil

Pr Silas Malafaia consegue mais de um milhão de assinaturas contra a PL 122

Em pouco menos de uma semana e com a ajuda de diversas igrejas espalhadas pelo Brasil, o Pastor Silas Malafaia conseguiu reunir mais de um milhão de assinaturas de brasileiros que são contra a PLC 122. Todos os cadernos e folhas com as comprovações das adesões foram entregues ao Presidente do Senado José Sarney.

O abaixo-assinado do Pastor Silas Malafaia contra a PLC 122 começou a cerca de seis dias de forma digital, mas com a possibilidade de impressão e divulgação própria. Os manifestantes e igrejas que vieram em caravanas de outras cidades e estados também levaram seus próprios abaixo-assinados, outros adeptos aderiram a listagem durante o evento em locais preparados para este fim e juntos conseguiram reunir mais de um milhão de assinaturas, superar a meta inicial da campanha. Vale lembrar que a alguns anos, grupos homossexuais levaram mais tempo para reunir apenas 100 mil assinaturas em favor da PLC 122.

No ato da entrega da assinatura estavam o Pastor Silas Malafaia, o Senador Magno Malta e outros políticos ligados a Bancada da Família, formada por parlamentares evangélicos e católicos do Senado e da Câmara Federal. Na ocasião o Presidente do Senado, José Sarney, afirmou que o abaixo-assinado poderá ser importante na decisão da aprovação ou não da PLC 122: “Sem dúvida, o Senado Federal levará em consideração uma manifestação tão expressiva, de mais de 1 milhão de pessoas”, disse.

Não há previsão de quando a PLC 122 entrará em pauta novamente, a nova redatora do texto, Marta Suplicy, retirou o tema da votação após forte pressão evangélica. A senadora se reuniu na última terça-feira com o senador evangélico Marcelo Crivella e o líder do movimento gay Luiz Mott para definir mudanças no texto polêmico.

Fonte: Gospel+

1 de mai. de 2011

5 Razões do Avivamento no Brasil segundo Samuel Hedlund


Acabei de lei o livro “Despertamento Apostólico no Brasil” (Rio de Janeiro: CPAD, 2009), livro belíssimo que me levou às lágrimas e desenvolveu um sentimento de pequenez em relação à preciosa obra que nosso pais desenvolveram no Brasil.

O livro deve ser lido de capa a capa, todavia me chamou a atenção o próprio Missionário Samuel Hedlund relatando as razões do despertamento que ele viveu enquanto esteve em nossas terras. Transcrevê-las-ei:

Quais as razões deste maravilhoso despertamento no Brasil?
[...]
1. Uma das principais é que este movimento tem sido dirigido por caminhos bíblicos, de forma que se compreende a vontade de Deus com a sua Igreja. Também a direção do Espírito Santo e sua liberdade está como número um no programa, juntamente com uma absoluta obediência à palavra de Deus, segundo a luz que temos.
2. Outra razão é que os novos convertidos buscam e recebem o batismo com o Espírito Santo, confirmado com o dom de línguas, o verdadeiro pentecostes. Creio que se quisermos ter um despertamento contínuo é necessário cumprir com estas duas coisas: os crentes têm de ser batizados com o Espírito Santo e as almas têm de ser salvas. Cada crente que é batizado com o Espírito Santo traz a igreja uma nova medida de poder. É um novo canal para as bençãos de Deus. Tenho notada que nas igrejas onde ninguém recebe o seu pentecostes, também é difícil produzirem um despertamento para fora.
3. Uma terceira razão é certamente o enorme zelo pela salvação de almas que os crentes têm depois de salvos. Quando uma pessoa ou família se muda para o interior, é regra infalível receber-se uma carta com notícias de salvação de almas, e um pedido para que alguém vá para batizá-las. Quando convidamos os pecadores nos cultos para aceitarem Jesus, entre cinco ou dez pessoas que vêm a frente, sempre há alguns que, se lhes perguntamos se já são salvos, dizem: “Sim, graças a Deus, pois aquele irmão ou irmã já orou por mim em casa”. Não se espera tanto dos pregadores no Brasil como na Suécia, pois os membros trabalham e sentem a responsabilidade de ganhas almas e, por essa razão, a obra cresce depressa.
4. Outra razão que coopera para o progresso da obra é que os dons do Espírito Santo operam tanto na vida particular como nos cultos públicos. Esta revelação direta dos dons é de suma importância para a obra de Deus. Ele tem dado os dons para que sejam úteis, não somente em particular, mas também publicamente. [...]
Quando chegamos num local ou numa casa para fazer reunião o culto já começou, já se ouve de longe os irmãos cantando e louvando a Deus. E os que vêm vindo começar também a cantar, e assim esperam a chegada do pregador. Acontece também que se ouve o barulho de oração ao chegar, pois já toda multidão está de joelhos louvando a Deus. Se a gente chegar cansado e esgotado ao culto, sente logo o poder e cria novo ânimo. Também acontece que, ao chegar no culto, alguém diz: “Alguém quer se entregar para Jesus de uma vez”, ou “Uma pessoa doente quer unção e oração para ser curada?”. Temos então liberdade para orar e ungir, mesmo antes de começar o culto. [...]
5. Outro motivo do despertamento é a vida de oração que tem grande lugar no trabalho. Há costume em todo o Brasil de fazer a última semana de cada mês, a semana de oração. E muitos são batizados com o Espírito Santo nessas semanas de oração. Começamos às 7 da noite e seguimos até a meia-noite e ninguém vai para casa sem que haja algum resultado na oração. Fazemos também dias de oração e semanas extras de oração. Há um grande poder nisso. Glória a Deus! (2009, pp. 101 - 103)[original sem negritos e sem tópicos].

Pena que esse era o retrato da igreja pentecostal brasileira do final da década de vinte. Quanta diferença! Senhor, "renova nossos dias como dantes"!

R7: Dois anos depois, Conselho de Ética do Senado volta ao trabalho com “mais do mesmo”:

Criado em 1993 com o objetivo de zelar pela correta conduta dos senadores, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa ganhou as páginas do noticiário, na maioria das vezes, por casos em que processos levados até ele foram engavetados...

2 de abr. de 2011

30 de jan. de 2011

Após um ano...


...E quase um mês de férias deste blog rsrsrs... Descobri que as cinco postagens mais lidas, pelo menos depois que essa plataforma começou a medir, são:






Descobri ainda que 6.264 leitores visitaram este blog, oriundos de trinta e cinco países diferentes.

Completamos um ano de existência e só tenho a agradecer a todos os amigos leitores deste blog. \o/  \o/  \o/  \o/

4 de jan. de 2011

DIVULGAÇÃO


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29 de dez. de 2010

VIOLÊNCIA URBANA EM ALAGOAS*

O Brasil está encerrando o ano de 2010 com aproximadamente 50.000 homicídios, índices comparáveis a regiões em guerra declarada, e o pior, sem uma perspectiva de melhoria ou de novas políticas.


Dentre os Estados da federação mais violentos, Alagoas, proporcionalmente, lidera esse ranking. Este ano, o Paraíso das Águas encerrará com mais de 2.000 homicídios e as principais vítimas são os adolescentes e os jovens.

São diversos os fatores da explosão da violência urbana em Alagoas, a ausência de uma política de segurança específica para combater a criminalidade, a falta de investimento do governo do Estado em Segurança Pública, a desastrada política peessedebista de desvalorização do funcionalismo público, extinção da secretaria de esportes e principalmente a falta de uma cultura pacifista em nosso Estado.

Sobre essa última causa, lembro-me que estava assistindo o filme Lisbela e o Prisioneiro e em determinado momento do longa, o pistoleiro Frederico Evandro saca uma arma e grita: “eu sou alagoano”, denotando a sua natureza aguerrida e a plateia entra em delírio com a afirmação da personagem vivida por Marco Nanini.
Apesar de ser uma comédia, a plateia deveria ter refletivo sobre a afirmação da personagem e entender que quem hoje vibrou com aquela cena, amanhã serão aquelas mesmas pessoas que em momento de estresse agride seu cônjuge ou quiçá perde o controle em uma discussão de trânsito.

Além do mais, enquanto os jovens e adolescentes não passarem a repudiar atitudes agressivas ou de idolatrar os bad boys da TV, ficará difícil combater eficazmente a violência no país. Até mesmo no episódio do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, a população equivocadamente vibra com o assassinato de traficantes que chefiavam o tráfico naquelas cercanias.

Ora, “violência gera violência” isso é mais que um singelo provérbio, é um princípio universal, no caso do Complexo do Alemão, se a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora não for acompanhada de uma forte política de redução de risco em todo o país, haverá tão somente uma migração da criminalidade, ou seja, os criminosos que conseguiram escapar, já terão o know how para arregimentar um novo exército de pequenos traficantes e atuar em outros Estados. Se de fato, uma parte desses criminosos, estão em Alagoas como foi amplamente noticiado, os neo-traficantes vão “deitar e rolar” com o nosso amadorismo tupiniquim em fazer Segurança Pública.

É tanta omissão que parece que a nossa política de segurança pública é deixar que os traficantes se matem até que não haja mais jovens para o tráfico arregimentar. Entre produzir a faxina ética através das milícias e essa omissão deliberada, eu não sei qual é a mais repugnante! Ambas são um atentado à dignidade da pessoa humana e assim, estamos tolhendo amiúde o mais basilar dos direitos humanos: a vida.

Um grande passo seria utilizar uma pequena parte dos quase 15 milhões que foi gasto em propaganda governamental para difundir a cultura da paz em nosso Estado, somados a investimentos corretos na Segurança Pública, seria a solução a curto prazo para mitigação da criminalidade que nos assola. A longo prazo, não há ideias mirabolantes ou reinvenção da roda, necessitamos de educação de qualidade, que passa, tal como na Segurança Pública, com investimento na estrutura física e salários condignos com esses ofícios tão nobres.

É triste saber que enquanto há categorias da Segurança Pública que estão há quatro anos sem aumento do já pífio salário, a Casa de Tavares Bastos, aprovou um aumento salarial para eles próprios de mais de 100%! Isso dói na alma! Até quando ficaremos inertes diante de tanta violência e falta de escrúpulos?

 NOTA 


* Artigo publicado no portal saomiguelweb e baseado em pesquisa apresentada como requisito para aprovação na disciplina de Noções de Sociologia da Violência ministrada pela Profa. Msc. Regina Lopes.

24 de dez. de 2010

É CORRETO OU NÃO CELEBRAR O NATAL?

Pelo Rev. José Orisvaldo Nunes de Lima*
I – PORQUE CELEBRO O NATAL



01 – Porque as Santas Escrituras nem ordenam nem proíbem que seja celebrado e segundo entendemos, pecado é a transgressão das ordens divinas e como não há ordem divina proibindo Natal, nada impede que o celebremos.



02 – Celebro o Natal porque os piedosos anglicanos do século XVI diziam: “O que não é contra as Escrituras é pelas Escrituras e as Escrituras por elas”.



03 – Celebro o Natal porque os santos reformadores do século XVI o celebraram com muito fervor e alegria: Lutero, Calvino, Melancton, Teodoro Beza, Zwinglio, etc.



04 – Celebro o Natal porque os maiores avivalistas usados por Deus na história da igreja o celebraram: O Conde Zinzendorf do avivamento morávio, João Wesley, Charley Finney, George Wittefield, Charles Spurgeom, Moody, etc.



05 – Celebro o Natal porque os nossos pais pentecostais o celebraram com grande zelo: Daniel Berg, Samuel Nystron, Joel Carlson, Nels Nelson, Otton Nelson bem como todos os pastores que os sucederam, tais como Antônio Rego Barros, Gustavo Arne Jonhanson, Juvenal Pedro da Silva, Manoel Pereira Lima e outros em nosso estado e por esse mundo à fora.



06 – Celebro o Natal porque para Gunnar Vingren, o pioneiro-mor do Movimento Pentecostal Brasileiro, era o culto de mais alegria e também em que mais se alegrava e manifestava os dons espirituais.



07 – Celebro o Natal, porque nesse dia, através dos cultos especiais muitas almas foram salvas e muitos crentes foram batizados no Espírito Santo.



08 – Celebro o Natal porque na década de 1980 em um culto de Natal na igreja do Pr. David Yonggi Cho na Coréia, o culto começou pela manhã, emendou com a noite e milhares de crentes foram batizados no Espírito Santo, provando Deus que se agrada desse trabalho natalino.



09 – Celebro o Natal e aprecio seu dia festivo com comidas especiais pois a Bíblia diz que em dias festivos de muita alegria é lícito “comermos as gorduras e bebermos as doçuras e também enviar porções aos que não tem nada”, como nos dias de Neemias. Ne 8.10. Portanto é bíblico fazer banquetes em dias de alegria.



10 – Celebro o Natal e aprecio o clima de confraternização e os presentes que são trocados entre amigos, pois isto é bíblico, a Bíblia diz que nos dias de muita alegria o povo de Deus presenteavam uns aos outros como nos dias de Ester. Et. 9.22. Assim sendo há fundamento bíblico para presentearmo-nos em datas festivas. Observe que nas festas dos judeus se mandavam presentes para os pobres. Jo 13.29. Portanto esse costume é bíblico e saudável.



11 – Celebro o Natal por ser o fato do nascimento de Jesus, o dia mais importante da humanidade e lembro-me que era eu criança em 21 de julho de 1969 quando os americanos puseram pela primeira vez os pés na lua e o evento foi transmitido pelas TVs preto e branco da época. O presidente Nixon entusiasmado bradou: “Hoje é o dia mais importante da história”. O evangelista Billy Graham estava ao seu lado e o repreendeu imediatamente dizendo: “Perdoe-me excelência, mais o dia mais importante da história ocorreu há cerca de 2.000 anos atrás quando Deus pôs os pés na terra sobre a manjedoura de Belém”.



12 – Celebro o Natal apesar de saber que não se conhece exatamente o dia do nascimento de Jesus. Para mim pouco importa a data, mas sim a celebração e o sagrado fato de o Filho de Deus ter se feito carne e vindo até nós.



13 – Celebro o Natal porque este acontecimento foi profetizado por muitos profetas desde o principio do mundo. É um dos assuntos mais badalados do Antigo Testamento. O próprio Deus anunciou este dia quando disse que o Messias viria da semente da mulher. Gn 3.15. Creio que o cumprimento de uma profecia de tão grande dimensão deve ser celebrado com alegria.



14– Celebro o Natal porque sem Natal não haveria Calvário, nem túmulo vazio e conseqüentemente ninguém seria salvo. Assim: Glória a Deus pelo Natal!



15 – Celebro o Natal de forma bíblica e espiritual, se alguém celebra o Natal de forma errada e abusiva eu não tenho culpa, é problema do tal. Apego-me ao jargão latino que diz: “O abuso não tolhe o uso.”



16 – Celebro o Natal porque foi um evento tão magno que fez a corte angelical descer para a esfera terrestre e formar um lindo coral nos céus de Belém. Isto foi inédito!



17 – Celebro o Natal porque foi o único evento na história que fez uma estrela mudar a órbita para indicar o local onde o Santo menino estava. Nunca antes ocorrera tal coisa!



II – SOBRE OS QUE JÁ NÃO CELEBRAM O NATAL



Ultimamente uma parcela dos evangélicos “descobriu” que quem celebra o Natal está celebrando uma festa pagã do deus mitra que era celebrada em Roma cada 25 de dezembro em comemoração do nascimento do deus sol. Dizem que quem celebra o Natal de Jesus, está firmando uma aliança com as trevas e dando legalidade a Satanás para atuar em suas vidas.

Quero esclarecer aos leitores que se formos cortar de nossa fé tudo que tem um correlato pagão vamos até ter que rasgar nossas Bíblias.

Observe: O grande teólogo Agostinho dizia que Satanás é o “Simius imitatio Dei.” Traduzindo do latim: “Satanás é o macaco imitador de Deus”. Assim sendo não é a Bíblia, nem a fé nem as práticas cristãs que imitam Satanás, mas sim, Satanás que qual macaco quer imitar as coisas de Deus para confundir.



Vejamos alguns exemplos:



1 – Satanás sabia que Jesus nasceria de uma virgem que morreria e ressuscitaria. Pois é, muito antes de Cristo, no paganismo babilônico, criou-se a lenda de que, a deusa Semíramis foi mãe sendo virgem e dela nasceu o deus Tamuz que morreu no inverno e ressuscitou na primavera.



2 – Muito antes de Cristo vir ao mundo todas as religiões pagãs tinham uma tríade de deuses imitando a santa doutrina da Trindade que é comum a todos os cristãos.



3 – Em quase todas as religiões pagãs se oferecem sacrifícios cruentos aos deuses (ou seja, sacrifício com derramamento de sangue) coisa esta que foi estabelecida por Deus no Velho Testamento e que findou no sacrifício de Cristo.



4 – Jesus instituiu a Santa Ceia para que participássemos do seu corpo e do seu sangue. Mas, não só os cristãos têm cerimônia com alimentos, às religiões pagãs também as têm.



5 – Desde os primórdios que a pomba é aceita pelos cristãos como símbolo do Espírito Santo. Recentemente o paganismo da Nova Era adotou a pomba como um dos seus símbolos.



6 – Muitas igrejas evangélicas têm as palmas (aplausos) como parte da sua liturgia e a Bíblia não proíbe tal prática, mas a história nos mostra que nos cultos pagãos os gregos batiam palmas para atraírem a atenção dos deuses em seus cultos.



7 – Os que condenam o Natal como festa pagã celebram seus aniversários com bolos revestidos de glacê branco e velinhas acesas, mas desconhecem que tal prática originou-se no paganismo dos celtas: o bolo representa a deusa lua e a luz das velas o seu brilho.



8 – Os que condenam o uso do pinheiro natalino dizem que os pagãos adoravam o pinheiro e assim afirmam que o mesmo é um apetrecho idólatra, mas esquecem de que em Oseías 14.8 o próprio Deus se compara a um pinheiro (Na ARC escreve-se faia). Se condenarmos o pinheiro porque os pagãos o tinham como sagrado, vamos amaldiçoar e cortar todas as jaqueiras do mundo, pois os da magia negra fazem sacrifícios sob as mesmas, dizendo que uma entidade sagrada nelas habita.



9 – Os que condenam o Natal como festa pagã são apaixonados pelas olimpíadas e esquecem ou talvez a ignorância os impede de saber, que as primitivas olimpíadas eram jogos em homenagem aos deuses pagãos. A expressão olimpíadas vem de “Olimpo” que na mitologia grega era a morada dos deuses.



10 – Quando Deus fez uma aliança com Noé deu o arco como sinal entre Ele e a humanidade, hoje o arco íris é símbolo oficial da comunidade homossexual.



11 – Grande parte dos evangélicos, inclusive os que dizem ser o Natal uma festa pagã falam línguas, mas hoje em dia pessoas idólatras também falam línguas.



12 – Muitos evangélicos desses grupos que dizem que o Natal é coisa diabólica usam em seus templos a chamada “estrela de Davi”. Curioso é que os da magia negra usam esse mesmo símbolo nos seus trabalhos de feitiçaria e o chamam de símbolo de Salomão.



Só nos resta agora dizer a célebre frase de Carlos Drummond de Andrade: “E agora José? !”



Vamos deixar de crer no nascimento virginal, na morte e ressurreição de Jesus?

Vamos deixar de crer no Pai, no Filho e no Espírito Santo?

Vamos rasgar as páginas da Bíblia que falam em sacrifícios com derramamento de sangue?

Vamos deixar de celebrar a Ceia do Senhor?

Vamos acabar com o simbolismo da pomba?

Os que batem palmas em seus cultos vão deixar de fazê-lo?

Os que são apaixonados por olimpíadas vão desligar a televisão nos próximos jogos de 2012?

Vamos proibir de falar línguas nas Igrejas?

Os devotos da estrela de Davi vão arrancá-la de seus templos?

Será rasgada a página da Bíblia que fala do arco íris?



Portanto, eu não posso deixar de celebrar o Natal de Jesus. Se o diabo tinha um paralelo imitando o Natal cristão é problema dele.

Eu não vou deixar de crer na Trindade, no nascimento virginal de Cristo, no sacrifício cruento de Jesus, nem deixar de celebrar a Santa Ceia só porque o diabo tem algo semelhante nas religiões pagãs.

Não sou eu, nem meus irmãos cristãos que o estamos imitando. Ele é quem é o imitador.

Se assim fora, todos os cristãos de língua anglo saxônica seriam idólatras, pois na língua deles todos os dias da semana têm o nome de um deus pagão. Por exemplo, em inglês sábado é Saturday (dia de saturno), domingo Sunday (dia do deus-sol), etc. Mas o que são esclarecidos sabem que nem o sábado, nem o domingo, nem as plantas, nem nada neste mundo é dos deuses ou dos demônios mas todas as coisas pertencem ao Senhor pois o salmista disse: “Do Senhor é a terra e tudo que nela há” Sl 24.1.

Curioso é que esses novos grupos estão deixando de celebrar o Santo Natal, estão, nessa data, celebrando uma festa judaica chamada CHANUKAH ou festa das luzes e curioso é que esta festa nada tem haver com a Bíblia, mas é baseada no livro não inspirado pelo Espírito Santo chamado de Macabeus, um dos livros apócrifos que não são aceitos nem pelos judeus nem pelos evangélicos, mas que essas igrejas recentes estão adotando. Curioso! Celebram uma festa que nada tem haver com a Bíblia e rejeitam o Natal que está claramente na Bíblia! Nas tais igrejas na dita festa do CHANUKAH, colocam na plataforma do púlpito um castiçal de 09 braços e fazem uma novena acendendo uma vela à cada noite. Mas vamos deixar isso para lá. Qualquer semelhança com o paganismo é mera coincidência!

Notável é que essa tal festa da CHANUKAH é baseada em lendas e fábulas de velhas judias como nos disse o apóstolo Paulo em 1 Tm 4.7 e 2 Tm 4.4.

Que pena que a falta de conhecimento campeia em muitos desses novos grupos religiosos que surgem a cada dia. É como disse o apóstolo Paulo com os simplórios dos seus dias... “Nada sabem, mas deliram acerca de questões e contendas de palavras das quais nascem invejas, porfias; blasfêmias, ruins suspeitas, contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade cuidando que a piedade seja causa de ganho: aparta-te dos tais.” I Tm 6.4,5.



Assim sendo, celebre o Natal com alegria e diga com os anjos: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra e boa vontade para com os homens”. Lc. 2.14.

Com muita convicção abracemo-nos uns aos outros e com lágrimas de gratidão a Deus digamos: “Feliz Natal”!


*É lider da AD de São Miguel dos Campos-AL e Vice-presidente da COMADAL



22 de dez. de 2010

SEGURANÇA PÚBLICA: TRUCULÊNCIA OU INTELIGÊNCIA?

Quem nunca ouviu em discursos inflamados ou até mesmo em conversas informais, declarações do tipo: “bandido bom é bandido morto”, ou ainda: “bandidecos vão sentir o peso da minha mão”. Essas declarações denotam no mínimo duas vertentes: primeira, apologia ao crime, condutas puníveis pelo nosso Código Penal e, segunda, ao qual quero crer, desconhecimento em “políticas de gestão em segurança pública” (esta expressão vai ser muito usada).

A nossa Carta Magna, mais precisamente, no artigo 144, traças apenas as linhas mestras sobre Segurança Pública no Brasil. Não vou entrar nos avivados debates sobre esse artigo (pelo menos por enquanto), mas apenas trazer algumas breves lições, a maior de todas é que os atores responsáveis pela aplicação da lei, antes de repressores, têm que ser humanistas difusores da dignidade humana.

Na década de 90, em países como a Holanda, por exemplo, os gestores que iam fazer cursos na área de segurança, se assustavam ao chegar naqueles rincões e observar que o órgão que mais promovia os direitos humanos eram as entidades policiais. Pasmem! A consequência dessa política aplicada há décadas nos países baixos é que recentemente, como foi divulgado na grande mídia: estão sobrando vagas nos presídios... É, eu não escrevi errado, estão sobrando vagas nos presídios e a grande celeuma é saber se transformam os antigos presídios em museus ou em escolas. Como queria que no Brasil o problema fosse apenas esse.

Abro parênteses para afirmar, ainda que muitos tenham por utopia: sonho no dia em que os presídios brasileiros serão fechados e transformados em escolas, os agentes penitenciários em professores e os demais servidores aproveitados em cargos afins.

Já em Alagoas, mas precisamente no conjunto Selma Bandeira em Maceió, a polícia promotora dos direitos humanos, conhecida como polícia comunitária, que na verdade é uma filosofia, foi implantada e já começou a render bons frutos. O único problema das Bases de Polícias Comunitárias (BPC) é que elas são eficazes até onde os governos quiserem que elas sejam eficazes. Não há um planejamento a longo prazo, nem um continuísmo com a mudança de governo, que aliás é um dos fundamentos da nossa democracia. A solução para que as boas políticas não cessem seria a aprovação de planos plurianuais que obriguem os novos governadores a seguir as políticas de segurança pública pré-estabelecidas.

Abordamos apenas uma das facetas para a redução da criminalidade e, é claro, não daria para esgotar o tema aqui. Mesmo assim, adianto alguns pontos e desde já respondo por tabela as afirmações estapafúrdias inicias. Segurança pública não se faz com truculência, “munhecada” ou mais violência, e sim com inteligência; tão pouco com instinto, “achismo” ou amadorismo, mas com técnica. Por outro lado, não se faz com laxismo, frouxidão ou boa vontade – apenas, senão com rigor, legalidade e investimentos.  

14 de dez. de 2010

NÃO SOU CRACK

Durante minha adolescência, tive a grata oportunidade de andar pelas ruas da terra dos caetés, sem a preocupação de ter meus bens tomados de assalto por criminosos ou de ter a vida dos meus amigos tolhidas pela criminalidade relacionada ao crack. 

Sou de uma geração na qual o único constrangimento do assalto era ofertar uma prenda, mas para uma festa entre amigos e que o craque era apenas um jovem bom de bola (coisa que eu nunca fui). Época áurea em que os participantes de quadrilha eram dançarinos de pacíficas festas juninas e que o sentimento aguerrido era observado apenas historicamente nos primeiros habitantes dessas cercanias. O mesmo aconteceu aos miguelenses que aplicavam esse sentimento ousado para vencer as limitações de uma época difícil e ganhar notoriedade nos mais diversos setores do conhecimento, como por exemplo, Visconde de Sinimbú (Polivalente), Dr. Aguinaldo Machado (Medicina), Moura Castro e Iramilton Leite (Direito), Nunila Machado (Pedagogia) entre outros.

Há uma preocupação com a atual avalanche da criminalidade, problema que tem tirado a paz da população brasileira e, segundo a mais recente pesquisa IBOPE, ela é o terceiro assunto de maior preocupação de todos os brasileiros, especialmente quando é analisada a região nordeste, essa preocupação é mais acentuada.

Infelizmente, a má gestão de políticas em segurança pública na maioria dos entes federativos, somados à falta de investimento no social, conseguiram transformar o “país tropical” no país das tropas, o “paraíso das águas” no paraíso das armas e, consequentemente, a “terra dos caetés” numa verdadeira zona de guerra.

Corrijo-me, pior que uma zona de guerra, pois nas guerras militares, o território é limitado e as vítimas são homens preparados para a atividade bélica, mas na nossa guerra civil, a qual somos obrigados a participar, as vítimas são adolescentes e jovens que estão sucumbindo para um poderoso inimigo que destrói vidas e fomenta a violência: o crack. Esse crack não é oriundo dos campos de “pelada”, tão pouco das escolinhas de futebol ou de qualquer outro esporte, e sim da borra da cocaína.

Qual é o papel das escolas e das igrejas na contenção da violência? Será que realmente o esporte pode tirar os jovens dos perniciosos vícios e trazê-los para o caminho da paz? Será que nossas atuais políticas em segurança pública são eficazes? Ou mais, qual é o papel de cada um, e principalmente, dos gestores na prevenção e repressão da criminalidade?

Nota-se que as respostas não são simples. Mas nessa coluna, buscaremos de forma sucinta e clara, buscar soluções eficazes para elas. Conto com a participação de todos para que não sejamos crack.

Libertos do Opressor!: Campanha ateísta em ônibus é frustrada em Porto Alegre

Libertos do Opressor!: Campanha ateísta em ônibus é frustrada em Porto Alegre A campanha da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, que seria veiculada em ônibus de Porto Alegre, foi suspensa. Segundo...

13 de dez. de 2010

2 de dez. de 2010

SETE ELEMENTOS DO GENUÍNO AVIVAMENTO NA CASA DE ZAQUEU

INTRODUÇÃO

O avivamento do capítulo 19 e versículos seguintes do Evangelho de Jesus segundo Lucas é manifesto pela própria presença de Jesus na casa de Zaqueu. Logo, avivamento é a presença real de Jesus em nossa casa (vida e lar).

SETE ELEMENTOS:

1 Chamado pessoal (“Zaqueu”)
Verdadeiro avivamento é precedido de um chamado do próprio Jesus. "chamado pela vontade de Deus" 1 Co 1.1

2 Desejo (“E procurava ver”)
Avivamento é para os sedentos do poder de Deus, aliás, tudo no evangelho de Cristo é para quem quer: "Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida" Ap 22.17.

3 Humilhação (“desce”)
Não conheço grandes avivalistas que não tenham passado pela fase da humilhação. "E o que se humilha será exaltado". Lc 14.11.

4 Prontidão (“depressa […] hoje”)
Muitos postergam o chamado de Deus em sua vida com escusas esfarrapadas: "amanhã", "depois", etc. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração" Hb 3.15. Não retardes o belo chamado que Deus tem na sua vida!


5 Necessidade (“mister”)
Avivamento é indispensável aos ministérios excelentes.

6 Constância (“ficar”)
Muitos já viveram um real avivamento, mas quando interesses egoístas (dinheiro, "politicagem", cargos eclesiásticos) sobrepujaram a glória de Deus, o Mestre Jesus sai de nossa casa, pois o Espírito Santo não divide sua habitação com nada, nem com ninguém. 

7 Intimidade (“em tua casa”)
Avivamento é para os íntimos de Deus, os que ouvem a voz do amigo Jesus e está na companhia dEle 24h do dia. Se Jesus quisesse ir em sua casa, Ele realmente encontraria lugar nela?

CONCLUSÃO
Percebamos que o genuíno avivamento é mais que cantar belos hinos e até mesmo chorar com suas letras. Aprendemos com Zaqueu que avivamento envolve, além desses elementos acima citados, mudança total de vida. A começar em nossa própria casa.

AVIVA ME SENHOR!

Sobre este blog

Aqui você encontrará notas, opiniões, pensamentos, biografias e algo mais sobre teologia pentecostal e assuntos atuais.