28 de dez. de 2012

FELIZ 2013

Bem pessoal! Provavelmente esta será minha última postagem (desse ano rsrs). Pois estarei desfrutando do pequeno recesso de fim de ano com minha família e meus amigos reais (dos quais a maioria também virtuais).

Feliz ano novo de paz, saúde e unção!

Peço que reflitam nas belas palavras do escritor Geziel Gomes (2007):

POSSO CRER NO AMANHÃ
Eu não conheço o futuro. Mas conheço quem conhece o futuro e quem o controla.
Eu não sei o que acontecerá nas próximas 24 horas, mas sei que Deus tem programado todos os acontecimentos, tanto de hoje, como de amanhã e também os acontecimentos que hão de ocorrer daqui a um milhão de anos.
Eu não sei como Deus resolverá os muitos problemas que nos afligem agora e nos afligirão amanhã, mas descanso firmemente em Suas promessas, que são fiéis, verdadeiras e generosas.
Eu não sei quantas pessoas ao meu redor me injuriarão, me provocarão ou me perseguirão, mas sei com absoluta certeza que Deus sempre tem pensamentos de paz a meu respeito, como está escrito em Jeremias 29.11.
Eu não sei como resolver os muitos problemas que permeiam a minha vida e a vida daqueles que pastoreio, no entanto isto não me inquieta, porque todas as soluções já estão completamente disponíveis nas mãos do Salvador Jesus.
Em virtude das declarações que formulei linhas acima, posso crer no amanhã.
Creio no amanhã porque o meu futuro já é o PRESENTE para Deus.
Creio no amanhã, porque Deus é o Deus Eterno. O amanhã é uma infinitésima gota de água no esplendoroso oceano da eternidade.
O ano está findando, mas estou tranqüilo. Posso crer no amanhã.
Enfrentarei o amanhã sem temores, nem ressentimentos, porque já distribuí perdão a todos os que me ofenderam.
E gratidão, a todos os que me amaram, me ajudaram e me abençoaram.
O amanhã descobrirá para mim segredos de Deus que estavam guardados e é chegada a hora de eu os conhecer.
O amanhã estará muito mais próximo da volta de Jesus do que o hoje que está prestes a terminar.
Prepare-se para as experiências maravilhosas que o próximo ano lhe permitirá desfrutar.
Eu declaro consciente e firmemente que o próximo ano será o ano das grandes surpresas de Deus.
Não se desespere diante dos problemas DO HOJE.
Você pode também crer NO AMANHÃ.
Porque Ele vive – posso crer no amanhã.
Porque Ele vive – temor não há.
Mas eu bem sei, eu sei que a minha vida.
Nas mãos benditas do Senhor – descansará".
Eu não sei o que acontecerá nas próximas 24 horas, mas sei que Deus tem programado todos os acontecimentos, tanto de hoje, como de amanhã e também os acontecimentos que hão de ocorrer daqui a um milhão de anos.
Eu não sei como Deus resolverá os muitos problemas que nos afligem agora e nos afligirão amanhã, mas descanso firmemente em Suas promessas, que são fiéis, verdadeiras e generosas.
Eu não sei quantas pessoas ao meu redor me injuriarão, me provocarão ou me perseguirão, mas sei com absoluta certeza que Deus sempre tem pensamentos de paz a meu respeito, como está escrito em Jeremias 29.11.
Eu não sei como resolver os muitos problemas que permeiam a minha vida e a vida daqueles que pastoreio, no entanto isto não me inquieta, porque todas as soluções já estão completamente disponíveis nas mãos do Salvador Jesus.
Em virtude das declarações que formulei linhas acima, posso crer no amanhã.
Creio no amanhã porque o meu futuro já é o PRESENTE para Deus.
Creio no amanhã, porque Deus é o Deus Eterno. O amanhã é uma infinitésima gota de água no esplendoroso oceano da eternidade.
O ano está findando, mas estou tranqüilo. Posso crer no amanhã.
Enfrentarei o amanhã sem temores, nem ressentimentos, porque já distribuí perdão a todos os que me ofenderam.
E gratidão, a todos os que me amaram, me ajudaram e me abençoaram.
O amanhã descobrirá para mim segredos de Deus que estavam guardados e é chegada a hora de eu os conhecer.
O amanhã estará muito mais próximo da volta de Jesus do que o hoje que está prestes a terminar.
Prepare-se para as experiências maravilhosas que o próximo ano lhe permitirá desfrutar.
Eu declaro consciente e firmemente que o próximo ano será o ano das grandes surpresas de Deus.
Não se desespere diante dos problemas DO HOJE.
Você pode também crer NO AMANHÃ.
Porque Ele vive – posso crer no amanhã.
Porque Ele vive – temor não há.
Mas eu bem sei, eu sei que a minha vida.
Nas mãos benditas do Senhor – descansará.

19 de dez. de 2012

“A avaliação tem que ser de cérebro e não de cor…”


…Ou ainda “não é justo uma pessoa negra tirar a vaga do meu filho que é branco só por conta de sua cor”.
Em frases como essas e tantas outras que ouvimos pessoalmente quando divulgamos, há sete anos, um artigo em prol da reserva de cotas para vestibulares e concursos públicos, o que mais nos chamou atenção, além do desconhecimento e do preconceito inerente nelas, foi o “conceito” vulgar de justiça. Mas o que de fato é justo?
Antes de discorrermos sobre justiça temos que entender a ideia de igualdade, uma vez que o assunto volta à tona com o voto do ministro Ricardo Lewandowski, relator da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental sobre a reserva de cotas, que foi discutida no Supremo Tribunal Federal (STF).
Primeiro temos que perceber que não é possível a aplicação de uma igualdade ou isonomia formal em todas as situações para todas as pessoas. Por exemplo, se seguíssemos a risca a disposição constitucional de que “todos são iguais perante a lei”, o trabalhador brasileiro que ganhou um salário mínimo por mês teria que pagar uma alíquota de 27,5% sobre seu módico salário de Imposto de Renda, no mesmo patamar que paga o empresário Eike Batista, pessoa mais rica do Brasil. Isso seria justo? Talvez a maioria das pessoas que leem isso afirme que não. Por isso, cumprindo com a isonomia material, a própria lei isentou, no ano passado (2011) as pessoas físicas que tiveram renda de até R$1.566,61 por mês.
Fila de banco e a reserva de cotas
Outro exemplo: ninguém sente prazer, a menos que seja masoquista, em enfrentar filas de espera. O ideal seria que nenhuma pessoa passasse mais de três minutos aguardando atendimento em uma fila, mas hoje no Brasil somos submetidos a longas filas de espera de até 2h.
Quem mais sofre nesse caso, são as pessoas que por sua condição pessoal estão em uma situação de desvantagem, como o deficiente físico, a gestante, o idoso e a mãe com criança “de” colo. Convenhamos que a criação legal do caixa preferencial, foi uma medida tomada para amenizar o sofrimento dos que mais sofrem enquanto não chegarmos ao ideal de atendimento das nações de primeiro mundo, ou seja, que ninguém fique mais de três minutos em uma fila de espera.
O caixa preferencial é uma ação afirmativa que visa corrigir uma distorção em face da condição especial de algumas pessoas. Isso é justo? Apesar de a maioria das pessoas acreditarem que sim, quem não presenciou algumas pessoas mesquinhas reclamando do atendimento preferencial? Ou pior, alguma pessoa “normal” se beneficiando do caixa preferencial? Quem acha que não deveria existir caixas preferenciais tem seu senso de justiça distorcido pelo “preconceito implícito” contras pessoas especiais.
Igualmente, a reserva de cotas para negros e pardos em vestibulares e concursos é uma ação afirmativa que visa amenizar as distorções históricas a que algumas raças foram submetidas. Isso é justo? Antes de respondermos, considerando que mais da metade da população brasileira é negra ou parda, consideremos apenas dois fatos:
Nunca houve na história brasileira um Presidente da República negro ou pardo.
Não há Secretário de Estado, Presidente do Tribunal de Justiça ou da Assembleia Legislativa de Alagoas negro ou pardo.
Note que temos que fazer um esforço muito grande para acharmos alguns nomes de destaque. Essa desigualdade se deve a “falta de currículo” ou a um “preconceito implícito”? A resposta a essa pergunta dependerá de dois fatores: da carga de preconceito e do senso de justiça de cada leitor.
Lewandowski afirmou em seu voto que “o reduzido número de negros e pardos que exercem cargos ou funções de relevo em nossa sociedade, seja na esfera pública, seja na privada, resulta da discriminação histórica que as sucessivas gerações de pessoas pertencentes a esses grupos têm sofrido, ainda que na maior parte das vezes de forma camuflada ou implícita. Os programas de ação afirmativa em sociedades em que isso ocorre, entre as quais a nossa, são uma forma de compensar essa discriminação, culturalmente arraigada, não raro praticada de forma inconsciente e à sombra de um Estado complacente”.
Ainda há quem desvie do foco da questão levantando questionamentos subjacentes:
“Eu conheço fulano que não era negro e se declarou apenas para se beneficiar da reserva de cotas”. De fato não há sistema perfeito, mais uma vez recorremos ao caso da fila de espera, quem nunca viu alguém até manquejar para indevidamente se beneficiar do caixa preferencial. Todavia, o “problema” não é do sistema, mas na atitude reprovável do usuário.
Também ouvimos: “Eu conheço um pessoa que, se não tivesse escolhido o sistema de reserva de cotas, teria sido aprovado”. Repisamos, não há sistema perfeito. Por diversas vezes, já fomos atendidos mais rápido no caixa convencional que no preferencial. Mas isso são temas subjacentes à questão principal.
O argumento mais pífio é o do partido DEM, de que não é possível a reserva de cotas em vestibulares porque não há critério científico para determinar quem é negro ou pardo. Grandes Advogados teriam vergonha de subscrever uma argumentação dessa, haja vista que raça não é critério científico e sim cultural. A prova maior disso é que a recente decisão em prol da reserva de cotas do STF foi unânime, não há argumentos jurídicos sérios para não aceitar a constitucionalidade da reserva de cotas.
Prezado leitor de toda etnia, anelamos que chegue o dia em que haja uma ampliação do acesso ao nível superior e agilidade na prestação dos serviços para que não necessitemos de ações afirmativas, isso seria a efetivação da democracia, mas enquanto esse tempo não chega, essas ações são indispensáveis para o equilíbrio das mais diversas situações, mantendo vivos os ideais de justiça. Por isso, o STF está de parabéns por ter decidido pela constitucionalidade do sistema de reserva de cotas em universidades públicas para negros e pardos. 
Confira as razões dos votos da Arguição do Descumprimento de Preceito Fundamental: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=206042

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9 de out. de 2012

Casa de Marta e Maria

Para quem nunca ouviu falar da Casa de Marta e Maria, saiba que ela é uma instituição social, localizada na comunidade Dona Marta, em Botafogo (RJ), fundada em 1990 pela missionária Edméia Williams. O projeto dá suporte material e espiritual a crianças e adolescentes até os 14 anos que vivem na comunidade. 

Talvez ainda não tenhas entendido a razão de iniciarmos falando de uma instituição social. Mas o motivo é simples: mostrarmos a importância da Igreja no combate à criminalidade e na responsabilidade de transformar a sociedade que faz parte. 

Pouquíssimas pessoas fora do Rio de Janeiro sabem que uma das razões de o Morro de Dona Marta ser a primeira área a receber a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). De fato isso ocorreu porque ele já estava em um processo de transformação iniciado na década 90 pela abnegada Edméia. 

Nas palavras da própria missionária, ao ser entrevistada sobre a pacificação, ela afirmou que o morro já estava pacificado porque 83% da população na comunidade de Dona Marta se declaram evangélicos. 

Não entraremos em assuntos dogmáticos, mas cremos piamente que a religião tem que ser transformadora da sociedade que faz parte. Tal como o espírito carece de alimento espiritual, o estômago carece de alimento material. As instituições religiosas precisam acordar para a força que têm de transformar a sociedade se se mobilizarem. 

Participamos de duas passeatas da paz, mas delas pouco se aproveita se não houver um engajamento diário no combate a todo tipo de violência. Precisamos sepultar o egocentrismo e seguir os exemplos da missionária Edméia Williams, da saudosa Drª Zilda Arns, que faleceu durante o terremoto que assolou o Timor Leste enquanto tentava melhorar a miséria que assola aquele país, tal como tantas outras pessoas altruístas que apesar de não terem conseguido mudar o mundo, melhoraram grandemente o contexto as quais estavam inseridas. Só assim conseguiremos trazer paz para nós e para as pessoas que nos cercam. 

Por isso, concluímos citando um pequeno trecho do último discurso da Drª Arns que resume o nosso pensamento: “Sabemos que a força propulsora da transformação social está na prática do maior de todos os mandamentos da Lei de Deus: o Amor, expressado na solidariedade fraterna, capaz de mover montanhas”. 

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8 de out. de 2012

Guarda ou Polícia Municipal?

A Constituição Federal Brasileira de 1988 estabeleceu no Capítulo III, mais especificamente no seu art. 144 regras gerais sobre a Segurança Pública. Sobre as Guardas Municipais (GM’s) estabeleceu no parágrafo §8º a sua criação facultativa (“os municípios poderão”), a sua finalidade que é a “proteção de seus bens, serviços e instalações” e a necessidade de uma lei municipal que disponha sobre sua criação e funcionamento (“mediante lei”).
Sobre a sua finalidade, salta-se aos olhos que não se pode usar o efetivo da Guarda Municipal para o policiamento o preventivo ou ostensivo, pois essa atribuição é das Polícias Militares (PM’s) por disposição constitucional (CF, Art. 144, § 5º).
Sabemos o que se pensa… Mas o efetivo da PM é pequeno e a criminalidade está aumentando, será que o gestor em Segurança Pública pode desprezar o efetivo das GM’s?
A resposta é óbvia: de forma alguma as GM´s podem ser desprezadas. Isso não significa dizer que temos que colocar um “trezoitão” na mão de um GM e dizê-lo faça o que a PM não faz, isso é, no mínimo, um absurdo (sem falar de crime inafiançável).
Em recente entrevista o magistrado Diógenes Tenório afirmou que o porte de arma de fogo para Guardas Municipais, em cidades pequenas, para combater a criminalidade: “é uma temeridade, pois pega o homem que foi criado de início para se preocupar apenas com o patrimônio público, sem vocação para polícia e jogá-lo sem treinamento nas ruas com direito de usar uma arma [de fogo], e geralmente guinado por um grupo político que o conduziu para lá, escolhido a dedo, você vai eleger bandidos em favor de políticos mesquinhos e aí caminha em uma direção contrária a campanha do desarmamento”. Mas ressalvou que o Guarda Municipal é necessário, pois o efetivo das polícias é muito pouco, mas não com poder de polícia. Apesar da generalização do Dr. Diógenes, existem GM’s que foram criadas por lei e selecionadas por concurso público sério.
Outra indagação que vem à tona é se GM pode portar armar de fogo?
A resposta é depende. Primeiro, entendamos que porte não é posse; essa, todo cidadão brasileiro tem direito, desde que atenda a alguns requisitos legais; enquanto o porte apenas aquelas pessoas autorizadas no art. 7º do Estatuto do Desarmamento, inclusive dispõe em seu inciso IV que as GM’s dos municípios com mais de 50.000 mil habitantes podem portar arma de fogo desde que em serviço e que atenda as seguintes condicionantes: formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento do Estatuto do Desarmamento, observada a supervisão do Comando do Exército (§3º).
A postura correta do GM é se negar a portar arma de fogo caso não seja atendido todos esses requisitos acima, especialmente, se a arma for de origem duvidosa que é uma prática corriqueira. Mesmo se for uma determinação “superior” ele não está obrigado a cumprir já que é uma ordem manifestamente ilegal.
Existem alguns problemas da GM atuar no lugar da PM:
a. Caso não haja um preparo psicológico e treinamento para uso de armas de fogo, uma deficiência apresentada na maioria das forças policiais, poderá gerar sérios problemas;
b. O GM pode ser preso por porte ilegal de arma de fogo;
c. O GM só pode conter um criminoso e encaminhá-lo a Delegacia de Polícia apenas em flagrante como “qualquer do povo”, caso contrário o GM pode responder administrativa e judicialmente do abuso ou desvio de poder no caso de abordagem ou revista pessoal a qualquer pessoa;
d. Poderá responder pelo crime de usurpação de função pública já que o policiamento preventivo e ostensivo é atribuição da PM;
e. Em alguns municípios, se mal gerida, alguns integrantes da GM podem se tornar “capanga” do chefe do Executivo, milicianos, um grupo paramilitar ou quem sabe ainda uma Polícia Municipal.
O que fazer para que a GM participe do combate a criminalidade atuando no seu papel constitucional?
Primeiro passo é a criação de um CONSELHO DE SEGURANÇA MUNICIPAL (CSM) para que se discuta e delibere-se sobre as causas da criminalidade e violência de cada município, já que cada município tem sua peculiaridade. Outro indispensável instrumento complementar ao CSM é o GABINETE DE GESTÃO INTEGRADA MUNICIPAL (GGIM), para que as forças policiais (PM, Polícia Civil – PC e GM) e a sociedade atuem de uma forma integrada no combate à criminalidade local.
A criação desses instrumentos possibilitará um planejamento estratégico para o cumprimento de metas de combate a criminalidade.
Dois papéis fundamentais desses órgãos: Conscientizar que Segurança Pública é RESPONSABILIDADE DE TODOS: pais, educadores, igreja, cidadãos, empresários, etc. Em especial, os empresários, pois têm uma perda no seu lucro caso as pessoas não se sintam seguras em sair de casa, circular com seus bens ou fazer novas aquisições, por exemplo, quantas joalherias e relojoarias não faliram pela criminalidade ter mudado o costume de pessoas andarem com esses bens? Os empresários têm que entender que melhor e mais barato que gastar na sua segurança privada (cercas elétricas em residências, blindagem de carros de passeio, seguranças particulares, etc) é investir na segurança pública (reforma e construção de delegacias, instalação de monitoramento eletrônico das principais avenidas, etc). Imaginemos se todos os empresários de cada município ajudassem as Prefeituras na construção de um moderno Núcleo de Gestão Integrada Municipal onde as polícias pudessem desempenhar seu papel de uma forma ágil e profissional?
Segundo papel é atuar de forma preventiva no combate a criminalidade e a principal arma nessa empreitada é a INFORMAÇÃO. É muito barato criar um sistema de integração de informação obtidas junto a população e especialmente das GM´s, pois trabalham diretamente com a população e têm acesso a preciosas e fidedignas informações sobre à criminalidade.
Esse é o papel das GM’s atuar gerindo informações, colhendo junto à sociedade informações fidedignas e repassando-as juntos as polícias para que atuem preventivamente no combate a criminalidade. Não apenas garotos de recados, mas gerindo um sistema de banco de dados integrado e a central de monitoração eletrônica instalados nos Gabinetes de Gestão Integrada Municipais.
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30 de mar. de 2012

Valorização profissional é o melhor caminho para redução da criminalidade

A reconstrução da ordem e paz social, tal como sua desconstrução, é um processo gradual que leva anos para ser modificado.

A atual violência que assola nossos rincões iniciou muito antes do que se pensa, passando pelo maldito acordo dos usineiros, que fomentou a desigualdade social e tolheu o poder do investimento do Estado; pela falta de antecipação na criação de um programa de valorização e aperfeiçoamento das instituições de segurança e pela ausência de planejamento estratégico das gestões mais recentes no combate à criminalidade.

Mais especificamente na terra dos caetés, apesar de todas recentes medidas adotadas e do suave aumento da sensação de segurança, percebemos que a violência e criminalidade, bem como a redução do número de homicídios não reduziram.

Já discorremos sobre os fatores que desencadeiam o aumento da criminalidade nos municípios e algumas formas simples de combatê-la. Mas uma das principais que faltou mencionarmos é a motivação dos agentes aplicadores da lei. Isso é fato: um profissional motivado vale por mil desmotivados.

Percebamos que o Estado da Bahia, igualmente aos demais Estados que não têm uma política salarial honesta dos seus servidores, está sucumbindo diante da criminalidade. Pela falta de diálogo do Governador Petista Jaques Wagner que tomou uma atitude radical em relação aos representantes dos profissionais de segurança pública, bem diferente da postura que adotara quando era Deputado Federal e fazia críticas ao seu antecessor no governo baiano por conceder aumento salarial para seus servidores.

No extremo oposto a esses Estados, está o Governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), que remunera os profissionais de Segurança Pública de uma forma justa, inclusive com a implantação de um plano de cargo, carreira e salário. Medidas como essa conseguiu transformar o município de Aracaju, capital de Sergipe, no segundo melhor lugar do Brasil em qualidade de vida para se viver. A violência, criminalidade, serviços públicos precários poda-nos a paz e rouba-nos o sossego.

Diante disso, consignamos aqui nosso elogio ao passo que afirmamos que o aumento salarial de 45% por cento nos salários (20% na base salarial e 25% da periculosidade) dos Guardas Municipais foi uma excelente medida do Prefeito do Município de São Miguel dos Campos, George Clemente (PSB). Temos certeza que esse aumento vai contribuir para uma maior motivação desses servidores municipais que atuam da linha de frente de proteção do próprio município e para o gradual processo de reconstrução da paz. Essa política salarial tem que ser adotada por todos os gestores de Segurança Pública.

Todavia, além da valorização salarial é necessária ainda, no âmbito de todas as instituições de segurança, a aprovação de um plano de cargo, carreira e salário para que o profissional da segurança pública tenha uma perspectiva de futuro e se sinta valorizado. Em contrapartida, o gestor não pode deixar de exercer o controle sobre seus funcionários que pratiquem atos ilegais através do fortalecimento das corregedorias e consequente demissão de servidores da segurança que não honrem seu ofício, pois se não honram não são dignos dele. Mas os que o dignificam merecem ser reconhecidos, pois valorização profissional é o melhor caminho para redução da criminalidade.

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2 de mar. de 2012

AS ORIGENS DA VIOLÊNCIA MIGUELENSA - PARTE FINAL

Encerraremos a série de artigos sobre as origens da violência miguelense, apontando mais duas causas do aumento da criminalidade na Terra dos Caetés: a desestruturação familiar e o aumento da cultura do consumo. Antes de discorrer sobre elas, é necessário fazer uma retrospectiva das demais causas:

1) Ocupação de áreas sem planejamento, o que gerou o bolsão de misérias Hélio Jatobá. Entenda “sem planejamento”, como a falta de plano diretor, área verde, área de lazer, saneamento básico, postos policiais e etc.

2) O segundo motivo do aumento da criminalidade foi à boa mudança ideológica dos gestores de segurança pública somada à falta de modernização da forma de gerir a segurança pública.

3) A terceira causa para tanta violência em São Miguel dos Campos foi a migração da criminalidade oriunda de grandes centros urbanos, também chamada de interiorização da criminalidade.

Após essa apertada síntese, passaremos a analisar mais prováveis causas.

4) No que tange à desestruturação familiar, pesquisas recentes mostram o surgimento de novos arranjos familiares, a saber, famílias monoparentais (feminina ou masculina), biparentais (hétero ou homossexuais) e reconstituídas. Que são, no nosso entender, extremamente nocivas ao desenvolvimento sadio das crianças.

Sabemos que a família é a célula mãe da sociedade e toda vez que esse instituto sofre perdas, a própria sociedade também sofrerá. Em regra, a maioria das mentes criminosas é oriunda dos novos arranjos familiares ou de famílias “tradicionais” desestruturadas, como por exemplo, pais que espancam seus filhos, pais que não dedicam um tempo para seus filhos ou são permissivos demais ou até mesmo não amam seus filhos.  É comprovado que a maioria dos criminosos durante a infância não recebeu carinho (abraços, afagos etc).

Por outro lado, mesmo para as famílias com prognósticos negativos, se o amor reger as ações pedagógicas, a criança terá toda uma propensão ao desenvolvimento sadio. Lembramos apenas que o verdadeiro amor, segundo o Apóstolo Paulo, “não folga com a injustiça”, encobrir erros de filhos é um erro gravíssimo, pois estaremos praticando injustiça e destruindo sua moral.

5) E o quinto e último motivo do aumento da violência em nosso município é o aumento da cultura do consumo, nas últimas décadas fomos altamente influenciados pelo o que conhecemos por “american way of life” ou estilo de vida americano, onde passamos a ser aquilatados por aquilo de temos e não pelo que somos.

Isso é lastimável! Até pouco tempo não havia uma formação de tribos ou guetos de acordo com os bens que possuíamos, até porque não havia disponibilidade de tantos bens de consumo, além do mais, as pessoas eram mais conformadas com o que tinham e não deixavam de suprir suas necessidades básicas em detrimento de algo supérfluo.

Hoje se um jovem ou adolescente quiser ser aceito em alguns grupos tem que possuir roupas de grifes, iphones, tênis importado e outras banalidades, ou seja, os jovens buscam se diferenciar dos demais, através do uso de marcas famosas, se igualando a outro grupo de pessoas, o das fúteis que tem dinheiro para comprar bens de consumo. Paradoxalmente, tentam se diferenciar se igualando, sem entender que roupas caras não mudam ninguém.

Tenho muitos amigos que nunca passaram necessidades materiais, mas pelas vias normais, demorariam algum tempo até possuírem alguns bens de consumo, pois para consegui-los honestamente, sendo bem sucedidos profissionalmente, é processo que leva tempo, por isso enveredaram para o crime.

No nosso município isso é ampliado, pois a economia gira em torno do São João é São Miguel. Jovens passam o ano todo tentando de todas as maneiras conseguir dinheiro para ostentar os seus bens (roupas caras, carros customizados, sons potentes, “whiskies” 12 anos, etc) durante os 20 dias de festas. Caso não consigam licitamente, se suas famílias forem desestruturadas, não hesitaram em delinquir para conseguir seus objetos de desejo.

Será que é proporcional o aumento da criminalidade decorrente da propagação da cultura do consumo decorrente do São João em São Miguel em relação à renda sazonal gerada por esse evento?

Cremos que geraria um menor impacto se a comemoração voltasse a sua origem, como em 1990, em que se tinham as apresentações verdadeiramente culturais (quadrilhas, coco de roda, etc) e a parte dos mega shows fossem cobrado ingressos a preços módicos, pois não visaria lucro.

Concordo plenamente com o que disse a Desembargadora Nelma Padilha se referindo a Prefeitura de São Miguel: "É absurdo o que as prefeituras gastam com artistas famosos”. Pois apesar de uma parte dos estimados 2 milhões gastos do São João em São Miguel sejam de investidores privados, cremos que não é justo tanto dinheiro ser torrado em futilidades, pois a contratação de bandas/cantores por cachês milionários não é cultura popular e nem a fomenta. Isso é apenas a consolidação da cultura do consumo e da política do pão e circo. Por que não investir essa grana em construção de museus, parques, quadras poliesportiva em bairro vulneráveis ou quem sabe centros realmente culturais?

Diante de tudo isso, temos que entender e fazer com que nossos familiares e amigos entendam que o bem mais precioso é a família e temos que lutar por ela e passá-los a preciosa lição que as pessoas valem aquilo que não se pode aquilatar economicamente, que é o seu caráter e a sua reputação. Só assim começaremos a reduzir nossos alarmantes números relacionados à violência e criminalidade.

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5 de nov. de 2011

As origens da violência miguelense (III)


Em recente pesquisa IBOPE, sobre as principais preocupações dos brasileiros, a segurança pública ficou na 3ª colocação com 13% dos votos. Na comparação entre as regiões, os nordestinos se destacam: são os que mais se preocupam com este item e os que convivem com os maiores índices de violência.

Essa preocupação é interessante, pois denota mais um novo fator desencadeador de violência: a migração da criminalidade, pois há três décadas esses fenômenos eram limitados aos grandes centros urbanos da Região Sul/Sudeste.

Mais recentemente, em 1997, tive a oportunidade de por dez anos estudar em Maceió, capital alagoana, e morar em São Miguel dos Campos e, apesar de ser muito novo na época, pude perceber que enquanto alguns pais se preocupavam com o envolvimento dos seus filhos com as drogas ilícitas e a própria segurança deles, devido o início das primeiras ações dos pequenos traficantes e de “trombadinhas”, os pais dos jovens miguelenses, no interior de Alagoas, ainda não tinham essas preocupações.

Além do mais, apesar do início dessas primeiras ações na capital alagoana, a nossa criminalidade violenta, por ser tão ínfima, não era motivo de preocupação. Diferente de outra capital nordestina, Recife, em que o fenômeno da criminalidade já era mais complexo e enraizado, pois lá já havia ação de grandes grupos criminosos.

No ano passado, passei alguns dias em Recife e fui ao centro da cidade, no local conhecido como Marco Zero, local que era tomado pela ação de criminosos, e tive uma boa surpresa, pois pude ver pessoas passeando tranquilamente com seus cônjuges e filhos usando livremente seus bens de consumo (iPhones, bolsas e relógios caros), atitude impensável no início da década de noventa. A ordem social foi restabelecida como fruto de uma gestão dinâmica, pesquisa, investimento e comprometimento do último mandatário do Estado de Pernambuco, tal como o de Sergipe e de alguns outros Estados onde houve redução da criminalidade.

A pergunta é retórica, mas eu a faço: Onde estão os criminosos que atuavam em maior número no Estado de Pernambuco/Sergipe e nas grandes cidades da Região Sul/Sudeste?

Estão implantando seus braços criminosos em locais onde não havia um “know-how” de combate ao crime, pois nunca tinham enfrentado esses problemas. Logo, está havendo uma migração da criminalidade dos grandes centros urbanos para os pequenos centros, isso também se chama de interiorização da criminalidade.

Logo, a terceira causa para tanta violência em São Miguel dos Campos é a migração da criminalidade oriunda de grandes centros urbanos. Li nesse site uma matéria que afirma que está sendo estudo a implantação de uma base de polícia comunitária no bairro Hélio Jatobá. Com certeza a violência na parte alta vai reduzir, mas não em toda cidade, pois se não se tomar outras medidas conjuntas, irá aumentar ainda mais a violência na parte baixa de São Miguel.

Precisa-se levar a segurança pública a sério, inclusive com aumento da dotação orçamentária; conscientização da iniciativa privada da importância de investir na segurança pública e abandono de discursos falaciosos tais como, é preciso melhorar os índices sociais e a educação para diminuir a criminalidade, se isso fosse totalmente verdade, o Brasil não seria sete vezes mais violento que as Filipinas. Nas próximas postagens continuaremos a nos aprofundar nesse tema. Até lá.

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(publicado no alagoasweb.com)

23 de out. de 2011

AS ORIGENS DA VIOLÊNCIA MIGUELENSE (II)


Gostamos muito da repercussão positiva, em especial nas redes sociais, das primeiras linhas sobre esse tema que resolvemos discorrer em pequenas pílulas de conhecimento para que haja a maior participação de todos nessa problemática que assola a Terra dos Caetés: o aumento da criminalidade.

Esse debate está sendo não só muito interessante como necessário, porque a violência no município em questão não vai reduzir, nem mesmo dobrando o efetivo das forças policiais e a equipando com as melhores viaturas e armas de combate ao crime, se nós não entendermos o porquê do aumento da criminalidade, seria como enfrentarmos um inimigo invisível. Tal como na mitologia egípcia, em que a Esfinge devorava os viajantes perdidos caso não respondesse corretamente aos seus enigmas, nós seremos devorados pela criminalidade se não decifrarmos as origens do aumento da criminalidade miguelense. Esse é nosso intuito. Como respondemos a alguns colegas, não vamos impor verdades, tão somente expormos opiniões. Que o prezado leitor julgue e contribua conosco.

Na primeira pílula apontamos a ocupação desestruturada que fomentou a criação de um bolsão de misérias como foco da criminalidade violenta, mas deixamos uma indagação no ar: Por que não houve o aumento da criminalidade na época da doação dos terrenos do bairro Humberto Alves?

Responderemos sem receio a essa pergunta e afirmaremos o que não ouvimos nenhum especialista em segurança pública afirmar. O principal motivo foi à diminuição, ou quem sabe a erradicação da “faxina ética” realizada por alguns gestores de segurança pública, em que o próprio Estado fingia que não via ocorrer debaixo de suas barbas.

Apesar de algumas pessoas ainda hoje defenderem essa prática vil, não concordamos com ela, pois iguala o agente aplicador da lei ao próprio criminoso. Por outro lado, o fato é que quando algum líder de quadrilha ou bando estava prestes a cruzar a fronteira do Estado de Alagoas e lembrava-se da reputação dos “Anjos da Morte Alagoanos”, dava meia volta. Caso insistisse, seria quase um suicídio, pois seria o fim da sua carreira de crimes. Aliás, quem nunca ouviu falar de pessoas que eram colocadas no “carro do Vasco” e nunca mais se ouvia falar delas?

Pois é. Esse é o método fácil, mas errado de “erradicar” a criminalidade. Destacamos a palavra erradicar, pois o crime não acaba, ele só muda de lado.

Dessa forma, o segundo motivo do aumento da criminalidade foi à boa mudança ideológica dos gestores de segurança pública somada à falta de modernização da forma de gerir a segurança pública. Isso é semelhante àquela regrinha dos sinais: mais (+) com menos (-) é igual (=) a menos (-). A primeira parte foi correta (+), mas a segunda lastimável (-) e gerou (=) esse descalabro da ordem social (-).

Repetimos, a nova ideologia é a correta, mas teria que na transição ter se investido muito mais na modernização da gestão, que não é só armas, isso é o mínimo. Teria que se ter aplicado os recursos no desenvolvimento dos agentes aplicadores da lei, na celeridade dos meios de repressão à criminalidade e em estudos científicos para se antecipar aos fatos e não agir depois dos fatos ocorridos, por isso é que, infelizmente, temos a sensação de que estamos sendo devorados pela criminalidade. “Decifremo-la ou continuaremos sendo devorados”.

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(publicado no alagoasweb.com)

15 de out. de 2011

AS ORIGENS DA VIOLÊNCIA MIGUELENSE (I)


Nas próximas postagens analisaremos as possíveis causas do “boom” da criminalidade violenta na cidade de São Miguel dos Campos (AL) por dois motivos especiais, primeiro, porque para uma cidade com uma população tão pequena não era em nenhuma hipótese para estar vivendo esse descalabro da ordem social, e, segundo, por se mais fácil analisar o fenômeno da violência em uma cidade pequena do que em uma cidade maior, que se teria que dividir a análise por bairros ou regiões.

A primeira provável hipótese do aumento da criminalidade é a ocupação desordenada da cidade. Há cerca uma década houve a desapropriação de um grande loteamento na parte alta da cidade e sua necessária doação de lotes para os “hipossuficientes”.

Até aí tudo bem... É obrigação dos municípios, através da pasta de Serviço Social, adotar políticas de ajuda aos mais necessitados. O problema é que a geração de emprego e renda não foi proporcional ao aumento da população fomentada por essas doações, resultado disso foi o surgimento do “bolsão de misérias” conhecido como Conjunto Hélio Jatobá. Nessas regiões de alta vulnerabilidade social é onde geralmente se origina a criminalidade violenta.

Apesar de, pessoalmente, temermos mais o tipo de crime cometido pelos residentes das localidades tidas por “nobres”, pois o desvio de verbas públicas, a lavagem de capitais e outros afetam e ceifam a vida de milhares de pessoas carentes no Brasil. A população sente mais os efeitos da criminalidade violenta, pois o “miserável” que mata para tolher o patrimônio de outrem gera uma sensação de insegurança maior, por isso sentimos mais os efeitos dessa criminalidade do que dos crimes de “colarinho branco”.

Talvez você esteja de perguntando? Mas já houve a doação de terrenos a hipossuficientes há quatro décadas e isso não desencadeou a violência na cidade de São Miguel dos Campos? De fato houve essa doação e até hoje o Bairro Humberto Alves é conhecido como “Terreno”, mas essa problemática será analisada no próximo “post”. Até lá.
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(Publicado no alagoasweb.com)





14 de out. de 2011

10 de out. de 2011

TRAGÉDIA DA ESCOLA ALCINA E A DISSEMINAÇÃO DA CULTURA DE PAZ


“Criança de 10 anos atira em professora e se mata em São Paulo” esse foi o tema dos principais noticiários e jornais de todo o Brasil, principalmente em São Paulo, onde aconteceu esse fato tétrico.

Mais precisamente na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (ABC), onde Davi, um aluno de 10 anos atirou na professora e logo após se matou, por enquanto, não se sabe o real motivo desse ato – e talvez nunca se saiba – mas o que podemos afirmar, executando-se no remoto caso de acidente, é que essa criança sofria algum tipo de afronta em seus interesses o que gerou a má resolução de um conflito. Entendamos que conflito é “o desentendimento entre duas ou mais pessoas sobre um tema de interesse comum” (Bernadete Cordeiro, 2009)

Alguns especialistas em segurança estão afirmando que o principal motivo dessa tragédia foi o fácil acesso às armas, todavia discordamos em parte e entendemos que esse fato foi causado por uma personalidade doentia ou um caráter mal moldado, por talvez nunca ter sido instruído a resolver seus conflitos de uma forma pacífica ou, quem sabe, ele mesmo tenha aprendido a não resolvê-los, ou seja, evitá-los. Entretanto, conflitos são inevitáveis, desde a mais tenra idade somos confrontados e por isso não podemos fugir deles.

Desde o Éden, segundo entendemos, há conflitos entre pessoas, quando Adão foi confrontado diante de um erro preferiu atribuir esse erro conjunto a outra pessoa, no caso sua mulher, gerando um possível conflito entre eles e a perca da paz em seu lar por ter fugido do problema em vez de resolvê-lo. Essa forma errônea de “resolver” problemas fugindo deles, sempre desencadeia em um final trágico, pois por mais que evitemos o problema, se não for solucionado, ele sempre volta à tona. Lembre-se do trágico fim de Caim, que matou seu irmão Abel.

Após a Queda, os primeiros clãs quase sempre resolviam seus conflitos por meio da força e da violência, espécie de justiça privada.

Com o desenvolvimento dos primeiros “governos” sentiu-se a necessidade de se positivar alguma norma para amenizar as injustiças e foi criado um dos mais antigos conjuntos de leis escritas já encontrados, o Código de Hamurabi, que apesar de hoje em dia conter uma manifesta aberração devido ao princípio da retaliação (olho por olho, dente por dente...), a sua codificação na época foi uma grande evolução, uma vez que trouxe um norte para resolução de conflitos.

Hoje, na maioria dos Estados democráticos de direito, os conflitos entre partes são levados a um terceiro (leia-se Estado Juiz) para deslinde desses conflitos.

Traçamos essa brevíssima síntese para afirmarmos que uma das principais causas para a explosão da criminalidade, não só em Alagoas como na maioria dos municípios brasileiros, é a falta do Estado atuando para aquilo que foi criado: gerir. Estamos representados por gestores, no mínimo, incapazes (sempre ressalto para não ser injusto, que há exceções e que o problema não é algo de hoje, são décadas de atraso que eclodiu nesses últimos anos).

Apenas para temos uma noção, um por cento de todos os homicídios ocorridos em Alagoas são investigados, julgados, transita em julgado e desencadeia em prisão para o homicida, sendo mais direto, dos cerca de dois mil, duzentos e vinte e três homicídios ocorridos no ano passado em Alagoas, aproximadamente, vinte e poucas famílias, apenas, vão ter o seu interesse solucionado e ver o algoz de seu parente falecido condenado à pena de reclusão.

Conclusão lógica desses dados lastimáveis, para quem não tem uma cultura de paz cunhada em seu caráter prefere resolver seus conflitos pessoais “na bala” a esperar do Estado uma solução para seus interesses.
Observe que é um retorno à época das barbáries, em que os conflitos eram “resolvidos” na lei do mais forte, verdadeira vingança privada.

Por isso, temos que entender que não é possível acabar com os conflitos entre pessoas, pois “onde há sociedade há conflito”, logo, junto com o Direito, com a Moral, a Religião e outros meios de controle social, nós temos uma necessidade cabal de disseminar uma forte cultura de paz em nossas mentes para que aprendamos a resolver pacificamente nossos conflitos.

Necessitamos de paz, mas o que é a paz?

Para os cristãos ela é o estado daqueles que estão em Cristo. Enfatizando que para quem é cristão é mais fácil, uma vez que o verdadeiro cristianismo manifesto em conceitos como “a paz que excede todo entendimento”, “dar a outra face” ou em “não pagar o mal com o mal” é de inestimável contribuição para que a paz se entranhe em nossas mentes como uma espécie de vacina contra a violência. Para especialistas, a paz é “um conceito dinâmico que leva as pessoas a provocar, enfrentar e resolver os conflitos de uma forma não violenta” (Bernadete Cordeiro, 2009).

Apoiado nesses conceitos, entendemos que é impossível erradicar totalmente os conflitos, mas é possível mudarmos a forma de solucioná-los, não “na bala” ou na força, mas no diálogo e na composição entres as partes buscando o auxílio do Estado Juiz, mesmo sabendo na sua morosidade ou por vezes injustiça.
Logo, se quisermos, de fato, iniciar a disseminação da paz, é inadmissível aceitarmos ordenamentos jurídicos morosos ou que defendam penas capitais, uma moral que ache normal a atuação de milicianos, tortura ou “faxinas étnicas” ou até mesmo grupos religiosos que defendam a intolerância, o derramamento de sangue, a guerra ou um deus vingativo, porque “violência gera violência”.

Entendemos que só assim essa paz invadirá os lares, célula mãe da sociedade, e essa cultura pacificadora será refletida na maior parte dos setores da nossa sociedade; e, finalmente, erradicaremos da nossa sociedade atos tresloucados fomentados por uma cultura extremamente agressiva e egoísta.

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(Artigo publicado no alagoasweb.com)

6 de out. de 2011

12 de set. de 2011

11 de set. de 2011

M. FELICIANO RESPONDE AO E. MACEDO A ACUSAÇÃO DE CANDOMBLÉ NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS

Como pentecostal genuíno, criado no fogo de Jeová, não tenho duvida alguma qual é a fonte das manifestações em nossos cultos pentecostais: Vem do único e verdadeiro Deus, Deus dos profetas, Deus dos apóstolos.
9/9/2011 17:57:00


A pergunta feita pelo grande homem de Deus Bispo Macedo é pertinente. A falta do conhecimento e do discernimento podem levar alguns neófitos da fé a se escandalizarem, duvidarem e até criticarem renhidamente as manifestações  sobrenaturais que ocorrem nos cultos pentecostais.

Ao assistir os vídeos "semelhantes" porém "diferentes", pessoas que se assustaram, devem ter se esquecido da passagem bíblica que esta no Êxodo caps. 7 ao  11, as pragas que vieram sobre o Egito de Faraó.

A bíblia diz que alguns sinais produzidos por Moisés e Aarão, foram reproduzidos perfeitamente pelos magos de Faraó, tais como:

a) a vara de Aarão se transforma em serpente e os magos fazem o mesmo, a diferença é que a serpente de Aarão traga a serpente dos magos;
b) as águas se tornam m sangue, os magos fazem o mesmo sinal;
c) a praga das rãs foi reproduzida pelos magos de Faraó;

Qual a diferença entre os sinais de Aarão e Moisés e os sinais dos magos de Faraó?

No livro dos Juízes um homem cheio do Espírito Santo cria uma força incrível e arranca portões. Nos evangelhos encontramos um homem cheio de espíritos malignos que  quebra grilhões e as correntes.

Qual a diferença entre a força gerada em Sansão e a do gadareno?

No livro dos Reis uma mulher viu um profeta andando na terra e gritou: Verdadeiramente este é um homem de Deus. Em Atos uma mulher começou a seguir Paulo e Silas e dizia: "...Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo...Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu" At.16:17-18

Qual a diferença da revelação da viúva de Sarepta e da Mulher que Paulo repreende?

O profeta Samuel quando encontra-se pela primeira vez com Saul lhe diz: "E o Espírito do SENHOR se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem". 1 Sam. 10:6 anos mais tarde Saul é possesso por um espírito maligno que Davi expulsa tocando sua harpa. O diabo viu Deus se apossar de Saul e na primeira oportunidade IMITA o feito de Deus.

Qual a diferença entre o Espírito que se apossa de Saul e o torna profeta e do espírito que Davi expulsa?

Em todos os casos que citei acima vemos semelhanças nas manifestações sobrenaturais, hora Deus, hora o adversário. A grande diferença é que os sinais divinos exaltam Deus e o sinais malignos fazem  o diabo pensar ser um deus.

A bíblia diz que ele anda ao nosso derredor bradando como um leão mas não é um leão, na nossa vida só reconhecemos O Leão da Tribo de Judá!

Na questão dos cultos comparados pelo nobre Bispo, notamos sim semelhanças inúmeras, mas por que tanta semelhança? Vamos a explicação.

O diabo tem poder isso é inegável, todavia Deus tem TODO o PODER!

Quando o sobrenatural se apossa do natural, coisas fantásticas acontecem. Quando  há união entre o metafísico e o físico o resultado é inexplicável. Ora, citei acima homens comuns com força sobrenatural, pessoas comuns recebendo revelações, gente de carne e osso operando grandes sinais.

Agora note que eu não citei A FONTE desse sobrenatural. Afinal pode vir de Deus ou do diabo pois ambos são seres espirituais, metafísicos, sobre humanos.

Exemplo:

 Deus se apossa de um homem e o enche de sabedoria e do Espírito Santo e tal homem funda uma igreja que cresce e se espalha pelo mundo e constrói templos e salva vidas. Vem o diabo e se apossa de um homem e o enche de ódio e de seu espírito maligno e tal homem funda uma seita que cresce e se espalha pelo mundo e destrói os templos cristãos, e mata vidas em nome de sua crença.

Qual a diferença entre os dois homens? Pois sabemos q ambos são dotados de algo diferente.

Quando o Espírito Santo desce em Atos 2, os presentes ficam tão cheios de poder e alegria que param a cidade inteira, que, afirmam que eles estão cheios de mosto, ou seja bêbados! Por que? Um bêbado é reconhecido pela forma como anda, fala, se porta. Chamaram nossos irmãos de bêbados, alguém viu a manifestação divina e falou: eu já vi isso em festas com muita cachaça... Aí Pedro grita: aqui não tem ninguém bêbado, estão todos cheios do Espírito Santo!

A revista Veja em sua edição centenária disse que o movimento pentecostal naquele tempo contava com mais de meio bilhão de pentecostais no mundo. Só as Assembléias de Deus no Brasil possuem mais de 20 milhões de membros, tanto estes como aqueles já participaram de reuniões como esta postada pelo nobre Bispo onde  pessoas pulam, gritam, saltam, fazem coreografias incompreensíveis, e são cheias do Espírito Santo, curadas e falam em outras línguas conforme o Espírito Santo lhes concedem. São pessoas simples, felizes, tementes, que amam a Deus, lêem a sua palavra e aguardam o retorno do Mestre para o grande advento do Arrebatamento!

Respondendo a pergunta do grande homem de Deus Bispo Macedo a quem respeito e admiro:

A diferença entre um culto e outro esta no plural:

a)  no nosso Adoramos ao Deus único e verdadeiro, no outro adoram a espíritos expulsos do céu que querem ser como deus, por isso imitam nosso culto;

b)  no deles seus espíritos os chamam de cavalos, no nosso Deus nos chama de Ovelhas pois Ele é o  eterno pastor do salmo 23;

c) no nosso culto, tais manifestações geram vida, alegria, esperança, no outro as pessoas saem mais vazias e confusas do que quando chegaram;

d) no nosso ao terminar o culto, todos sabem o que aconteceu não tem duvidas! No deles as pessoas não sabem o que houve, ou onde estão, ou seja no nosso o Espírito que opera trabalha em conjunto com o homem no deles os espíritos dominam suas vontades;

Portanto a diferença esta na Fonte do poder que se manifesta  nestes cultos. E, como pentecostal genuíno, criado no fogo de Jeová, não tenho duvida alguma qual é a fonte das manifestações em nossos cultos pentecostais: Vem do único e verdadeiro Deus. Deus dos patriarcas, Deus dos profetas, Deus dos apóstolos, Deus desta linda, simples e poderosa igreja pentecostal, que deve ser respeitada!

Espero sinceramente ninguém revidando, amado Bispo, coloque vídeos comparando os rituais dos cultos da santa igreja que lidera com seitas que também usam sal grosso, ramos de arruda, água benta, etc.

Um abraço em Cristo,

Pr. Marco Feliciano, seu conservo
Pastor Presidente da Assembléia de Deus Catedral do Avivamento
Deputado Federal


8 de set. de 2011

TODO MUNDO ODEIA O CHRIS E A SEGURANÇA PÚBLICA *


Nos raros minutos de folga não consigo deixar de assistir “Everybody Hates Chris” (No Brasil, Todo mundo odeia o Chris), seriado inteligente e sagaz que expõe com muito bom humor e leveza a rotina do jovem Cris durante os anos que residia no Brooklin, EUA. Pena que não existem mais episódios inéditos. Hoje Chris Rock é um grande comediante, roteirista, diretor e ator, não só do seriado que leva seu nome, mas de muitos outros.

Talvez você esteja se perguntando, o que tem haver “Everybory Hates Chris” com a nossa segurança pública?

É triste fazer essa afirmação, mas a principal coincidência é que a polícia norte-americana na década de 80 atuava como nós atuamos ainda hoje. É como se o nosso “know-how” estivesse, no mínimo, com trinta anos de atraso.

Entre as características afins, criminalidade galopante, gestão acéfala, amadorismo, estrutura precária, policiais despreparados, inoperantes, desmotivados até mesmo corruptos e preconceituosos.

Realmente é tragicômico, todo episódio o personagem principal é assaltado e ninguém faz nada, a violência é tão banalizada que todo mundo tem que mudar a sua rotina para se adaptar a criminalidade. Além do mais, quando se tem que usar o serviço 190, além da morosidade para atuação policial, as perguntas oriundas das centrais são cheias de cretinice e preconceito.

Qualquer semelhança com a nossa “segurança” pública não é mera coincidência.

No Brasil, parece que todo mundo odeia segurança pública... Não há investimentos e todo mundo dá palpite, mas ninguém assume um compromisso sério em prol da paz pública. Todavia, conhecemos honrosas e raríssimas exceções.

Hoje os americanos dão show de tecnologia no combate à criminalidade e ao terrorismo, entre as inovações deixe-me citar apenas uma, em qualquer ligação telefônica que seja pronunciada palavras-chaves pré-definidas tipo: bomba, matar, maconha, etc. A ligação é automaticamente transferida para uma central de monitoramento para eventual atuação policial. Isso é se antecipar aos fatos e agir com inteligência.

Diante do nosso amadorismo e ineficácia no combate a criminalidade violenta será que o Rio de Janeiro e toda nação brasileira estará preparada para receber os jogos olímpicos de 2016 e coibir eventuais ações terroristas?

Do jeito que as coisas estão, ainda que tivesse oportunidade de estar no Rio de Janeiro, eu não me arriscaria. Talvez daqui a trinta anos...

(*) Publicado no alagoasweb.com.br

6 de set. de 2011

SEIS CONSIDERAÇÕES SOBRE O NÚCLEO RESSOCIALIZADOR DA CAPITAL*


Essa semana inúmeros artigos e notícias jornalísticas foram publicados em diversos meios de comunicação, uns muitos bons e outro nem tanto. Para os que ainda têm dúvidas sobre esse projeto responderemos a seis indagações.
O que é e quais são os objetivos deste núcleo?
É um novo modelo de gestão prisional apoiado nos princípios do sistema espanhol chamado de Módulos de Respeito. As normas que regerão o Núcleo Ressocializador da Capital são as mesmas que norteiam o modelo espanhol: diálogo, transparência e honradez.
Tem como objetivo principal criar oportunidades para reduzir os fatores de risco do interno que sofreu o processo de carcerização, mas que está disposto a mudar e reescrever uma nova história para sua vida, por meio da laborterapia, da educação e do lazer. Esse é o novo perfil dos custodiados que aderirão esse projeto.
Como se dará o ingresso do reeducando a esse projeto?
Só participará desse projeto o interno sentenciado ao regime fechado que for convidado pela Comissão Técnica (equipe formada por diversos profissionais que avaliarão o perfil do custodiado), e que após parecer positivo, assinará um contrato voluntário de adesão ao projeto desenvolvido no Núcleo.
O Núcleo é um módulo do trabalhador?
Não. Essa seria uma visão reducionista do projeto, pois o Núcleo Ressocializador é uma filosofia que envolve um encadeamento de fatores, desde ações simples do cotidiano do ambiente prisional até ações mais ousadas como a efetiva reintegração social.
Quais são os benefícios que esse projeto trará?
O Núcleo contribuirá a curto prazo para o desenvolvimento de um ambiente prisional mais pacífico, para a ruptura com um passado vergonhoso, para a ampliação do instituto da remição pelo trabalho e pelo estudo, para formação de mão de obra qualificada e apta a inserção do egresso no mercado de trabalho e redução dos efeitos da prisionização. A médio prazo colaborará na redução dos índices de reincidência criminal e da violência urbana que assola à sociedade alagoana. A longo prazo, contribuirá uma efetiva reintegração social.
No atual cenário do sistema parece ser esse um objetivo inalcançável, todavia, lembremos que recentemente, noticiários se avolumaram no sentido que a Holanda estava sem saber o que fazer com seus presídios, se os transformam em museus ou escolas, pois estão sobrando vagas. Por isso, cremos num sistema penitenciário mais digno e que promova uma efetiva ressocialização.
Não é injusto criar tantas oportunidades boas para um indivíduo que delinqüiu? Isso não incentivará que alguém delinqua apenas para ser beneficiado por esse projeto?
De fato em um país tão desigual como o Brasil e com um abismo social tão amplo, cria-se uma falsa ideia de que o sistema é injusto ou muito paternalista. Por outro lado, por maiores benesses que um ambiente prisional possa oferecer, ninguém, por mais miserável que seja, não está disposto a perder seu maior bem: a sua liberdade.
Além do mais, como afirmou Nelson Mandela (Long Walk to Freedon, Little Brown, Londres: 1994): “Costuma-se dizer que ninguém conhece verdadeiramente uma nação até que tenha estado dentro de suas prisões. Uma nação não deve ser julgada pelo modo como trata seus cidadãos mais elevados, mas sim pelo modo como trata seus cidadãos mais baixos”
O sistema não é paternalista porque não há superproteção, apenas se reduz os fatores de risco e cria-se oportunidade para os internos que querem uma oportunidade e estão dispostos a mudar.
O que posso fazer para ajudar o Núcleo Ressocializador?
Um dos pilares deste projeto é a ampliação e o fortalecimento das parcerias, há oportunidades para todos que querem auxiliar ao projeto. Por exemplo, as empresas privadas, podem se instalar nas dependências do complexo penitenciário e fazendo doações; órgãos públicos, oferecendo cursos; igreja, auxiliando espiritual e materialmente; a família e conselhos comunitários, ajudando de todas as formas no processo de reintegração, enfim, há uma gama de formas de auxiliar esse projeto.

(*) Publicado no alagoasweb.com.br
 





 

28 de jul. de 2011

Sgap inaugura no dia 4 de agosto unidade penitenciária baseada nos "Módulos de Respeito" — SGAP

Sgap inaugura no dia 4 de agosto unidade penitenciária baseada nos "Módulos de Respeito" — SGAP No dia 4 de agosto, às 9h00, o Governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, o secretário de Estado da Defesa Social, Dário Cesar Cavalcante e o superintendente Geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna, inauguram em Maceió a primeira etapa do Núcleo Ressocializador ...

28 de jun. de 2011

Programação do I Colóquio sobre os Módulos de Respeito em Alagoas


1º Dia

10:00 - Abertura: Coordenador do Seminário
10:15 - Composição de Mesa
11:00 - Apresentação da Equipe Goiana (Breve apresentação)
11:30 - Apresentação da Pauta
12:00-  Almoço
14:00 - Apresentação do Sistema Prisional de Goiás 
Anderson Brasil
Diretor da Escola Penitenciária da AGSEP
Marly Quermes
Gerente de Reintegração Social  da AGSEP
Marlana Martins
Coordenadora de Ensino  da AGSEP
Shouzo Abe
Coordenador de Módulo de Respeito  da AGSEP
16:00 - Coffee Break
16:30 - Debate
18:00 - Encerramento


2º Dia

08:30 – Apresentação  do Modulo de Respeito
10:15 – CoffeeBreak
10:30 – Debate
11:00 – Fenômeno da Prisionalização
12:00 – Almoço
14:00 – Despersonalização  do servidor do sistema penal / Ressocialização
16:00 – Coffee Break
16:30 – Debate
18:00 – Encerramento



3º Dia– Somente os servidores que irão trabalhar com a Unidade do Modulo de Respeito de Alagoas(Se possível esse 3º dia seria importante que pudéssemos trabalhar na Unidade Prisional onde funcionara o Modulo).

08:30 –Dinâmica:  Valores
09:30 – Apresentaçãoda Estrutura de Trabalho do Modulo de Respeito: Passo a Passo
v  Composição da Equipe – Marly
v  Seleção – Shouzo
v  Educação e Trabalho – Marlana
v  Coordenação da Unidade Prisional e Módulo de Respeito – Anderson
12:00 – Almoço
14:00 – Visita ao Sistema Prisional de Alagoas


4 de jun. de 2011

3 de jun. de 2011

Dossiê: A CCB em crise - Novos fatos aprofundam crise vivida pela Congregação Cristã no Brasil

Dossiê: A CCB em crise - Novos fatos aprofundam crise vivida pela Congregação Cristã no Brasil

Pr Silas Malafaia consegue mais de um milhão de assinaturas contra a PL 122

Em pouco menos de uma semana e com a ajuda de diversas igrejas espalhadas pelo Brasil, o Pastor Silas Malafaia conseguiu reunir mais de um milhão de assinaturas de brasileiros que são contra a PLC 122. Todos os cadernos e folhas com as comprovações das adesões foram entregues ao Presidente do Senado José Sarney.

O abaixo-assinado do Pastor Silas Malafaia contra a PLC 122 começou a cerca de seis dias de forma digital, mas com a possibilidade de impressão e divulgação própria. Os manifestantes e igrejas que vieram em caravanas de outras cidades e estados também levaram seus próprios abaixo-assinados, outros adeptos aderiram a listagem durante o evento em locais preparados para este fim e juntos conseguiram reunir mais de um milhão de assinaturas, superar a meta inicial da campanha. Vale lembrar que a alguns anos, grupos homossexuais levaram mais tempo para reunir apenas 100 mil assinaturas em favor da PLC 122.

No ato da entrega da assinatura estavam o Pastor Silas Malafaia, o Senador Magno Malta e outros políticos ligados a Bancada da Família, formada por parlamentares evangélicos e católicos do Senado e da Câmara Federal. Na ocasião o Presidente do Senado, José Sarney, afirmou que o abaixo-assinado poderá ser importante na decisão da aprovação ou não da PLC 122: “Sem dúvida, o Senado Federal levará em consideração uma manifestação tão expressiva, de mais de 1 milhão de pessoas”, disse.

Não há previsão de quando a PLC 122 entrará em pauta novamente, a nova redatora do texto, Marta Suplicy, retirou o tema da votação após forte pressão evangélica. A senadora se reuniu na última terça-feira com o senador evangélico Marcelo Crivella e o líder do movimento gay Luiz Mott para definir mudanças no texto polêmico.

Fonte: Gospel+

1 de mai. de 2011

5 Razões do Avivamento no Brasil segundo Samuel Hedlund


Acabei de lei o livro “Despertamento Apostólico no Brasil” (Rio de Janeiro: CPAD, 2009), livro belíssimo que me levou às lágrimas e desenvolveu um sentimento de pequenez em relação à preciosa obra que nosso pais desenvolveram no Brasil.

O livro deve ser lido de capa a capa, todavia me chamou a atenção o próprio Missionário Samuel Hedlund relatando as razões do despertamento que ele viveu enquanto esteve em nossas terras. Transcrevê-las-ei:

Quais as razões deste maravilhoso despertamento no Brasil?
[...]
1. Uma das principais é que este movimento tem sido dirigido por caminhos bíblicos, de forma que se compreende a vontade de Deus com a sua Igreja. Também a direção do Espírito Santo e sua liberdade está como número um no programa, juntamente com uma absoluta obediência à palavra de Deus, segundo a luz que temos.
2. Outra razão é que os novos convertidos buscam e recebem o batismo com o Espírito Santo, confirmado com o dom de línguas, o verdadeiro pentecostes. Creio que se quisermos ter um despertamento contínuo é necessário cumprir com estas duas coisas: os crentes têm de ser batizados com o Espírito Santo e as almas têm de ser salvas. Cada crente que é batizado com o Espírito Santo traz a igreja uma nova medida de poder. É um novo canal para as bençãos de Deus. Tenho notada que nas igrejas onde ninguém recebe o seu pentecostes, também é difícil produzirem um despertamento para fora.
3. Uma terceira razão é certamente o enorme zelo pela salvação de almas que os crentes têm depois de salvos. Quando uma pessoa ou família se muda para o interior, é regra infalível receber-se uma carta com notícias de salvação de almas, e um pedido para que alguém vá para batizá-las. Quando convidamos os pecadores nos cultos para aceitarem Jesus, entre cinco ou dez pessoas que vêm a frente, sempre há alguns que, se lhes perguntamos se já são salvos, dizem: “Sim, graças a Deus, pois aquele irmão ou irmã já orou por mim em casa”. Não se espera tanto dos pregadores no Brasil como na Suécia, pois os membros trabalham e sentem a responsabilidade de ganhas almas e, por essa razão, a obra cresce depressa.
4. Outra razão que coopera para o progresso da obra é que os dons do Espírito Santo operam tanto na vida particular como nos cultos públicos. Esta revelação direta dos dons é de suma importância para a obra de Deus. Ele tem dado os dons para que sejam úteis, não somente em particular, mas também publicamente. [...]
Quando chegamos num local ou numa casa para fazer reunião o culto já começou, já se ouve de longe os irmãos cantando e louvando a Deus. E os que vêm vindo começar também a cantar, e assim esperam a chegada do pregador. Acontece também que se ouve o barulho de oração ao chegar, pois já toda multidão está de joelhos louvando a Deus. Se a gente chegar cansado e esgotado ao culto, sente logo o poder e cria novo ânimo. Também acontece que, ao chegar no culto, alguém diz: “Alguém quer se entregar para Jesus de uma vez”, ou “Uma pessoa doente quer unção e oração para ser curada?”. Temos então liberdade para orar e ungir, mesmo antes de começar o culto. [...]
5. Outro motivo do despertamento é a vida de oração que tem grande lugar no trabalho. Há costume em todo o Brasil de fazer a última semana de cada mês, a semana de oração. E muitos são batizados com o Espírito Santo nessas semanas de oração. Começamos às 7 da noite e seguimos até a meia-noite e ninguém vai para casa sem que haja algum resultado na oração. Fazemos também dias de oração e semanas extras de oração. Há um grande poder nisso. Glória a Deus! (2009, pp. 101 - 103)[original sem negritos e sem tópicos].

Pena que esse era o retrato da igreja pentecostal brasileira do final da década de vinte. Quanta diferença! Senhor, "renova nossos dias como dantes"!

R7: Dois anos depois, Conselho de Ética do Senado volta ao trabalho com “mais do mesmo”:

Criado em 1993 com o objetivo de zelar pela correta conduta dos senadores, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa ganhou as páginas do noticiário, na maioria das vezes, por casos em que processos levados até ele foram engavetados...

2 de abr. de 2011

30 de jan. de 2011

Após um ano...


...E quase um mês de férias deste blog rsrsrs... Descobri que as cinco postagens mais lidas, pelo menos depois que essa plataforma começou a medir, são:






Descobri ainda que 6.264 leitores visitaram este blog, oriundos de trinta e cinco países diferentes.

Completamos um ano de existência e só tenho a agradecer a todos os amigos leitores deste blog. \o/  \o/  \o/  \o/

4 de jan. de 2011

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